terça-feira, 28 de janeiro de 2003

participei da colação de grau da turma que comecei a estudar na faculdade, há quatro anos atrás. claro que não me formei, pois faltam algumas matérias. fiz um discurso sobre o homenageado, acho que já até coloquei aqui, mas se não...

Essa é a terceira formatura da faculdade de comunicação social da uerj (a fcs) que participo. E a primeira aqui de cima do palco. Nas outras estava apenas assistindo. Lembro que ri para caramba com todas as piadas internas que só quem freqüentava os corredores da fcs entenderia. E aprendi, no ano passado, o significado exato do que era o patrono da turma. Mas é claro que não vou repetir esse ano, pois é óbvio que não me lembro exatamente das palavras proferidas no último janeiro. Sabem como é que é, passou um ano de faculdade, bares, festas, essas coisas...

Bem, resumidamente, o patrono é o homenageado mais importante dessa noite. O sujeito que a turma leva o nome. A pessoa que escolhemos como nosso representante, nosso ídolo, um exemplo a ser seguido. Em poucas palavras, ele é “o” cara.

E com o tamanho da homenagem, vem o peso da responsabilidade que isso acarreta. Que pode ser traduzido, sem sombras de muitos erros, pelas brigas que ocorrem em qualquer reunião de formatura quando o assunto é patrono. Principalmente quando temos dois cursos se formando. Cada um lembra de um profissional que, acha que, representa perfeitamente o espírito da profissão que acaba de aprender. E nossa turma não foi diferente.

Posso afirmar, e se não confiarem em mim pode perguntar para qualquer um desses aqui sentados, que não houve unanimidade no início. Mas ao sugerir o nome do nosso patrono, todos chegamos a um consenso. Dos mais radicais até os mais desligados, dos mais xiitas até os zen-budistas, dos coorporativos até os anarquistas, todos nutrem alguma admiração por Luiz Fernando Veríssimo.

Junto a isso, LFV, para quem não sabe, trabalha como jornalista, colunista para ser mais preciso, em alguns jornais brasileiros. De cabeça lembro agora do O Globo, do Estadão e do Zero Hora, de Porto Alegre. Logo, todos os jornalistas aplaudiram a escolha do gaúcho. E para convencer os relações públicas da escolha dele, o argumento foi um pouco mais objetivo, disseram (fui eu que disse, mas se eu colocar na primeira pessoa, perco toda a credibilidade até agora conquistada), que ele é uma das únicas pessoas que sabiam o que era o RP.

Para comprovar isso, vou ler agora uma das colunas que melhor retratam esse grande dom do LFV. (aliás, um pequeno e último parênteses. Quando disseram que eu seria o cara da homenagem ao patrono, fiquei preocupado em achar uma crônica que resumisse bem o espírito da escolha do grupo. No mesmo dia, saiu essa)

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