sexta-feira, 30 de janeiro de 2004

Florida.

Quase certo. Nao tenho a menor ideia se eh a coisa certa - ou se essa coisa certa existe. Ficar umas 6 mil milhas da casa de minha irma, mesmo que eu nao pudesse ficar, nao me parece muito sensato. O entretanto eh que eu deveria ter um emprego aqui para justificar, um pouco, a minha estadia. Coisa que dependeria somente de mim. E quem disse que tive essa coragem suficiente de bater de porta em porta perguntando "Are you hiring?".

Como o sujeito - cujo nome nao eh menos que Muhammed Ali Salem, americano nato - me ligou lah da terra do suco de laranja, dizendo que era "cool" eu ir, mesmo na terca-feira, a pauta muda de formato. Me encolho, me coloco sem muita iniciativa e deixo que o mundo rode a minha volta. Parece que tomar a frente nao eh muito comigo. Lembro de um do Smurfs (chamado sutilmente de "Indeciso") e quanto eu me achava parecido...

Tenho na minha manga a grande vantagem de poder ir embora assim que quiser, tiver vontade. E tento me convencer que a Florida serah um lugar legal para estar, viver. A cidade se chama Melbourne e, segundo comentarios americanos, eh bem bonita, meio de surfista, com barezinhos em estilo brasileiro - se eh que possuimos um estilo de bares e nao de botecos.

Me encaminho, proxima terca, para a terra do irmao do presidente, onde toda a confusao da eleicao desse senhor da casa branca de agora comecou, onde se fala mais espanhol que ingles - sem muito exagero - trabalhar como burrinho de carga. (Detalhe que nao sei em que vou trabalhar...)

desejem-me sorte.

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