quarta-feira, 12 de maio de 2004

NYT.

Estava tudo pronto para escrever sobre a feirinha de livros que circunda o Rio - agora, exatamente está na Cinelândia -, mas qual foi a minha surpresa com essa história do Lula alcoólatra. E eu nem suspeitava.

: )

Para quem estava em Marte, aconselho uma visita na Folha de sábado para se atualizar. E depois venha acompanhando, pela Folha e pelo Globo até o estágio atual, quando expulsaram o jornalista americano do Brasil.

Tudo parece uma piada absurda. Daquelas que rimos de tão inacreditável, tão surreal. Dá vontade de escrever um roteiro sobre tal atitude, mas parece que ninguém acreditaria. Entra no hall de coisas impensáveis, assim como a galinha atirada na prefeita de São Paulo (e no subseqüente estiloso comentário do Ministro da Justiça afirmando que tal atitude só pode ser comparada a "tacar um veado em um homem"), e no hematoma que apareceu no rosto de Bush depois de ter se "engasgado" com um pretzel. Sei.

Dessas coisas que fazem ter vergonha de continuar a viver entre humanos. Parece melhor ir para dentro do mato.

Mas não cortemos os pulsos. Por enquanto, ao menos.

O melhor conselho é realmente encarar tudo como piada, como se eles estivessem chamando o Lula de pinguço para sacaneá-lo, e nós expulsámos o americano para demonstrar como somos poderosos e ficamos ofendidos com o acontecido. Tá vendo, tio Sam? A gente bate o pé e faz beicinho.

Valha-me deus. Onde é que vamos parar?

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