domingo, 18 de julho de 2004

A Máquina Fantástica

A história desse livro ("A Invenção de Morel" no original - título com muito mais significância que esse genérico e ridículo dado para essa edição), de como ele veio parar na minha mão serve bem de introdução ao próprio livro. Sugerirei informações soltas: junte-as e tire suas próprias conclusões.
 
a) Queria comprar um presente para meu camarada e vizinho Edu.
 
b) Sabia da existência de um bom sebo na Buarque de Macedo, no Catete, onde poderia encontrar livros até de Borges (é dificílimo encontrar qualquer velharia deste argentino).
 
c) Tinha me programado para almoçar num rodízio de crepes por dez e noventa, na marquês de Abrantes (o nome do lugar é Abrantes, simplesmente), mas só serviam (inexplicavelmente) após às 15 horas. Eram 14 ainda.
 
d) achei esse "máquina fantástica", junto com o "livro dos sonhos" de Borges (e vários de Cortázar, do próprio Bioy Casares...). O preço de capa de ambos era 27, pedi para baixar para 25, e o cara me responde: "25? essas velharias? Não, no máximo 20".
 
e) Escrevi uma dedicatória para o Edu, já pedindo-o emprestado, já que me parecia um ótimo livro. (Ainda não sabia que este era La Invención...)
 
f) Li o prólogo de Borges.
 
g) Fiquei para mim.
 
Continua no próximo post. Acima, claro.
 
em tempo, comprei um outro livro para o Edu, de autor desconhecido e iugoslavo, que dizia, na apresentação: "aqueles que leram esse livro, há alguns séculos atrás, morreram todos...". Achei perfeito como presente de aniversário.
 
 
 

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