quinta-feira, 8 de julho de 2004

Um ano depois.

Tudo bem que não foi nada do que é comumente chamado "normal". Fiquei quatro meses em outro país e hoje em dia moramos em estados diferentes. Mas, mesmo assim, acima de qualquer outra pessoa, Eu me surpreendi quando ontem estávamos, nós dois e mais ninguém ao lado (apesar de estar lotado o lugar) sentados num restaurante grego (a Grécia é o país do momento) comemorando um ano de namoro. E vale(u) muito a pena.

A celebração acaba aqui. O resto vale apenas para contar como é o restaurante e como é a comida do lugar. Pense em beringela, em alho, carne ensopada, uma espécie de lasanha (aliás duas diferentes, uma realmente de macarrão, e outra com uma massa mais leve e que um de seus ingredientes está lá a beringela), pastinhas, de alho e beringela, pães / torradas com ervas, azeitona, cebola, tomate, pimentão, como eu ia esquecer o pimentão?, beringela ensopada, música árabe (árabe?), uma mulher e a dança do ventre, das velas (árabe?), uma homenagem aos ritmos mediterrâneos (grego e... árabe?), beringela, ozuo - que é um licor de anis "refrescante" (tomei o meu e o de Dani), a R$ 8,50 o copinho pequeno, quebras de pratos depois disso tudo (eu já tinha me retirado porque estava quente pra cacete), grãos de arroz de outra refeição nas tradicionais paredes helênicas, um diálogo surreal ("O que é isso?", "...", "O quê?", "...", "Ah, tá". Dani me pergunta o que é que o garçom me disse e eu respondo: "Sei lá") e beringela, novamente. O melhor de tudo, às quartas, todo o show custa só 11 pratas mais o couvert.

Fica na Conde de Irajá, do lado do Via China. E se gaba de ser o único grego do Rio. Vale a antropologia.

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