segunda-feira, 3 de julho de 2006

Depois da derrocada da seleção, começa o bla-bla-blá esperado: quem vai substituir Carlos Alberto Parreira - porque, alguém duvida que ele cairá?

Aliás, Parreira deveria ter feito que nem o Pekerman: entregue o cargo assim que o seu time fosse eliminado. Mas quer ainda conversar com Ricardo Teixeira. Sabe-se lá o quê. Deve ter ainda alguns atrasados para receber, só pode. Inclusive é válido dizer que o presidente da CBF é, provavelmente, o homem mais poderoso do país. É o sujeito que, sozinho, escolhe quem vai comandar a maior máquina nacionalista do Brasil. Uma Copa do Mundo faz mais pelo patritotismo tupiniquim que qualquer outro evento, seja de caráter político, esportivo, social, etc., etc., etc.

Por enquanto, o nome mais forte para comandar o "escrete canarinho" é o de Luxemburgo. Provavelmente é o melhor treinador em atividade no país e só foi demitido na única oportunidade que lhe foi dada por causa de distúrbios extra-campo. Por enquanto, continuo na torcida pelo improvável. Mas há quem vá mais longe. Há quem defenda que a seleção pentacampeã mundial deve lutar pelo hexa na África do Sul com um técnico novato e inexperiente no comando de times, que não tenha os cacoetes e vícios do cargo, que consiga injetar ânimo e vontade nos jogadores novamente. Uma ousadia, como ele mesmo admite.

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