quinta-feira, 20 de julho de 2006

Helô-Helê

Hoje me decidi em quem votar para presidente: Heloísa Helena. Já estava meio certo disso, mas nesta tarde, retirei as minhas últimas dúvidas.

Disse para os meus colegas de trabalho que a candidata do Psol é o Lula de 1989 - e causei polêmica. Mas claro que eu não estou comparando à exatidão os dois políticos. Mas como símbolo. Nesta eleição, Helô-Helê representa a esperança, o PT que não se entregou (nada de PSTU), a alternativa à disputa PTxPSDB, que se repete há quatro pleitos. Ou, de acordo com Tereza Cruvinel: "A senadora está capitalizando a insatisfação com a política, a decepção com o PT, o voto dos que não têm alternativa e o dos que optaram pelo voto nulo sofisticado, como diz o analista Jorge Rodini, da Engracia"

Não havia bipolaridade em 1989, muito pelo contrário, mas Lula saiu da mesmice que se apresentava de políticos consagrados, como Ulisses Guimarães, Maluf, Brizola, Afif Domingues, Mário Covas. Para ter uma idéia de como o povo estava saturado desses nomes batidos, outro sujeito desconhecido das grandes massas foi o vencedor daquela disputa.

Ainda bem não temos esse tipo de personagem na atual eleição. Creio que a senadora ainda vá crescer, mas, infelizmente, não passar para o segundo turno. O lado bom dessa minha previsão é que nunca acerto nenhuma.

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