quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Excesso de memória

[...] é possível viver quase sem lembrança, sim, e viver feliz assim, como o mostra o animal; mas é absolutamente impossível viver, em geral, sem esquecimento. Ou, para explicar-me ainda mais facilmente sobre meu tema: há um grau de insônia, de ruminação, de sentido histórico, no qual o vivente se degrada e por fim sucumbe, seja ele um homem, um povo ou uma cultura.
Contra a hegemonia desses tempos super-históricos, Nietzsche.

Ou como bem notou o narrador de "Funes...": "Le era muy difícil dormir. Dormir es distraerse del mundo".

[escreverei mais sobre isso em breve.]

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