O Matias tá fazendo uma série de entrevistas com sujeitos envolvidos com internet, música, literatura, jornalismo, enfim, gente que faz na atualidade, sobre novas tecnologias, o fim do CD, P2P, essas coisas.
De todas as perguntas, a única que me entusiasma a responder é a segunda: "2) Como a música será consumida no futuro? Quem paga a conta?"
E eu penso: conta? Que conta? Se o cara quiser fazer música, vai ter dois caminhos: se adequar à nova realidade, ou seja, vender música para ringtone, alugar para comercial, fazer show para danar, ter merchandising e uma série imensa de etc. Se não, não ganha dinheiro. Simples assim. Faz música porque gosta de fazer música. Se disserem que, assim, não teremos músicos, porque ninguém vai querer fazer música ganhando pouco, respondo que assim não teremos mercenários.
E isso se adequa a qualquer outra categoria da dita arte. Escritores terão blogues para espaço publicitário, fotógrafos farão campanhas encomendadas, artistas plásticos serão patrocinados. Ou todo mundo terá duas profissões - uma na teoria e outra na prática. A arte não morrerá e viveremos como hoje em dia. Nem perceberemos a diferença, provavelmente.
ps. Nome devidamente corrigido depois da puxada de orelha.
3 comentários:
Matias nao tem agah :P
Matias eh sem agah :P
Falha nossa - já consertada. Valeu.
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