Estou numa fase (otimista?) em que acredito que qualquer coisa, qualquer ato mais ínfimo pode ser a origem de uma interpretação mais aprofundada. Em outras palavras: como se todo ato pudesse ser visto de diversos ângulos e eu acreditasse, agora, que pudesse falar mais que um desses lados.
Por exemplo, um teste desse tipo aqui. O meu resultado deu Dionísio. Mas, como eu fiz as perguntas, sabia as respostas já. Não quer dizer que eu responderia de acordo com o que eu queria que desse, mesmo porque, relaxadamente como eu fiz o quiz, não poderia lembrar quantas questões eu marquei letra "a", "b" ou "c". A questão é que ficava sempre entre as letras que me mandavam para a solução de ser Atena e do Dionísio. Entre as opções dadas, era uma espécie de encontro forma-conteúdo, inteligência-emoção, ying-yang, que também pode ser representado pelo famoso par eternizado por Nietzsche Apolo-Dionísio.
Ou seja, ao optar pelas respostas de Dionísio, talvez estivesse inconscientemente escolhendo ser Atena. Como disse, respondi de maneira relaxada, mas, talvez, no fundo, a minha resposta mais correta fosse as de Atena. Ou, ainda, que a mistura dos dois lados, na escolha e no resultado, que é, a seu modo, a realidade, fosse a alternativa mais segura. Como sempre, escolhi o meio termo.
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