quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Quem gosta de plágio?

Essa história não é nova. Mas é sempre bom deixar claro que não sou a favor do plágio stricto sensu, ou seja, a “apresentação feita por alguém, como de sua própria autoria, de trabalho, obra intelectual etc. produzido por outrem”, nos ensina o Houaiss. Todo e qualquer autor pega algo do passado, como se pagasse um tributo à tradição. Mas de posse desse “primeiro”, o autor deve retrabalhar e recriar uma nova obra.

Se for uma questão de copiar letra por letra a versão primeira, não há “originalidade” que se salve. Vai ficar para o futuro aquela obra que tiver mais poder para se autopromover, para se autodivulgar. Ou seja, quem tem mais poder e dinheiro. Não adianta, por exemplo, só trocar as palavras de lugar. Como, aliás, lembrou o humorista Arnaldo Branco sobre a “versão” de Rafinha Bastos do vídeo do inglês Charlie Brooker,

Original


“Versão baseada”

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