Uma amiga minha acaba de terminar sua dissertação de mestrado sobre mapeamentos musicais no Brasil e, em comemoração ao ponto final, me mandou [e a outro camarada] a citação final. É simplesmente incrível. Sem querer acabar com qualquer surpresa, copio a explicação dela e a frase em si:
Aí vai com exclusividade (o livro de onde tirei acabou de ser lançado, meu pai ganhou de aniversário e eu surrupiei) a citação com que acabo este trambolho: de Vinicius, numa carta aberta para Lucio Rangel, que criticou ele e Tom Jobim por terem descido “de sua posição ‘semi-erudita’ para tentar alcançar as camadas nitidamente populares”.
Aí vai com exclusividade (o livro de onde tirei acabou de ser lançado, meu pai ganhou de aniversário e eu surrupiei) a citação com que acabo este trambolho: de Vinicius, numa carta aberta para Lucio Rangel, que criticou ele e Tom Jobim por terem descido “de sua posição ‘semi-erudita’ para tentar alcançar as camadas nitidamente populares”.
Tudo é música. É música de uma época, obediente a leis fatais de um meio e de um tipo de civilização. Depois virão outras épocas, outros tipos de civilização, outras músicas. O que for bom, ficará; o resto se dissolverá na infinita galáxia dos sons de aspiração medíocre. O importante é que o diabo fique sobraçando a sua cornucópia e que de seu âmago saiam sempre coisas que façam sofrer e alegrar os homens em sua marcha para o desconhecido.
Um comentário:
"Tudo é música. O que for bom, ficará;"
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