Algumas obviedades que merecem ser repetidas, novamente:
- política é força e força física, materialidade. Não é uma abstração, algo que acontece em gabinetes fechados, ou que está distante da realidade das pessoas comuns.
- não importa que você não goste do que você chama de política, seus atos mais cotidianos são políticos, tais como o seu comportamento diante de alguém mais fragilizado, ou sua ganância generalizada.
- política não é exatamente uma força única, com uma direção clara, que vai de um ponto a e chega necessariamente no b. Se não, todas as pessoas que foram à manifestação a favor do impeachment da Dilma seriam iguais, do apoiador do Bolsonaro, ao liberal individualista com toques progressistas no campo moral.
- o mesmo aconteceu na greve e no protesto de sexta: nem todo mundo ali estava a mando das centrais sindicais, né? Adversários momentâneos contra um mal maior. Lembra do Churchill, para justificar sua aproximação com Stalin, falando que se aliaria até com o Diabo contra Hitler? Pois.
- política é oportunidade. Se o adversário está nas cordas, não é a hora de recuar. Não há fair play nessa batalha. Não há vácuo na política, sempre alguém ocupa os espaços. Acho que 4% de aprovação é uma das metáforas mais consistentes de estar em baixa, não?
- política é incômodo. Eu preferia ficar em casa exercendo o meu prazer favorito de não fazer nada, mas não consigo me sentir bem com a destruição das pequenas conquistas por um governo totalmente antipopular (nos dois sentidos). Prefiro ir às ruas contra ele, mesmo sofrendo as consequências de lutar contra a máquina do Estado.
- política pela esquerda é uma proposta de mais igualdade entre as pessoas, portanto abrir mão de alguns privilégios. O quanto você está disposto a deixar de lado alguns confortos do seu cotidiano? Essa é uma pergunta crucial que devemos nos fazer sempre, nós, branquinhos, heteros, machos, moradores da Zona Sul carioca, se nos consideramos de esquerda.
- política é escolher um lado. É claro que uma greve atrapalha a vida de muita gente. E principalmente de quem tem menos condições: mas em qual momento os pobres saem ganhando nessa atual disputa política? Em que momento esse governo sinalizou com alguma melhora na vida dos mais ferrados? Como o fato de você ser contra as manifestações, os protestos, a greve melhora a vida do pessoal do andar de baixo?
- amanhã, literalmente, vai ser maior. Todo mundo no ato do dia do trabalhador, na Cinelândia. E pode jogar bomba. Vamos voltar, maiores ainda.
- política é força e força física, materialidade. Não é uma abstração, algo que acontece em gabinetes fechados, ou que está distante da realidade das pessoas comuns.
- não importa que você não goste do que você chama de política, seus atos mais cotidianos são políticos, tais como o seu comportamento diante de alguém mais fragilizado, ou sua ganância generalizada.
- política não é exatamente uma força única, com uma direção clara, que vai de um ponto a e chega necessariamente no b. Se não, todas as pessoas que foram à manifestação a favor do impeachment da Dilma seriam iguais, do apoiador do Bolsonaro, ao liberal individualista com toques progressistas no campo moral.
- o mesmo aconteceu na greve e no protesto de sexta: nem todo mundo ali estava a mando das centrais sindicais, né? Adversários momentâneos contra um mal maior. Lembra do Churchill, para justificar sua aproximação com Stalin, falando que se aliaria até com o Diabo contra Hitler? Pois.
- política é oportunidade. Se o adversário está nas cordas, não é a hora de recuar. Não há fair play nessa batalha. Não há vácuo na política, sempre alguém ocupa os espaços. Acho que 4% de aprovação é uma das metáforas mais consistentes de estar em baixa, não?
- política é incômodo. Eu preferia ficar em casa exercendo o meu prazer favorito de não fazer nada, mas não consigo me sentir bem com a destruição das pequenas conquistas por um governo totalmente antipopular (nos dois sentidos). Prefiro ir às ruas contra ele, mesmo sofrendo as consequências de lutar contra a máquina do Estado.
- política pela esquerda é uma proposta de mais igualdade entre as pessoas, portanto abrir mão de alguns privilégios. O quanto você está disposto a deixar de lado alguns confortos do seu cotidiano? Essa é uma pergunta crucial que devemos nos fazer sempre, nós, branquinhos, heteros, machos, moradores da Zona Sul carioca, se nos consideramos de esquerda.
- política é escolher um lado. É claro que uma greve atrapalha a vida de muita gente. E principalmente de quem tem menos condições: mas em qual momento os pobres saem ganhando nessa atual disputa política? Em que momento esse governo sinalizou com alguma melhora na vida dos mais ferrados? Como o fato de você ser contra as manifestações, os protestos, a greve melhora a vida do pessoal do andar de baixo?
- amanhã, literalmente, vai ser maior. Todo mundo no ato do dia do trabalhador, na Cinelândia. E pode jogar bomba. Vamos voltar, maiores ainda.