- Diógenes era parvo - rosnou Ivan Dmitrich, mal humorado. - Porque me fala de Diógenes e da compreensão humana? - explodiu subitamente, pondo-se de pé. - Eu amo a vida, amo-a apaixonadamente! Sofro de mania da perseguição, um medo permanente que me tortura, mas há momentos em que me domina a sede de viver, e então receio enlouquecer. Tenho uma ânsia de viver espantosa, espantosa!
Enfermaria no. 6, de Tchekhov.
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