domingo, 29 de setembro de 2002

aprender.
acho que é o único motivo que temos em viver. pensei nisso hoje de manhã e a idéia ainda continua na minha cabeça. por isso, talvez, entenda-se o motivo de ter filhos. não havia, para mim, nenhuma razão lógica para isso. continuar a família? herança genética? bullshit. aprender coisas que só as crianças podem ensinar. aprender.

outra coisa.

senso estético.
ter um senso estético não seria respeitar certos teoremas acerca da obra estudada? como, por exemplo, no caso de um livro. contar uma história que identifique. ou com uma técnica diferente. ou um quadro que seja revolucionário. ou um filme que tenha cena belas, bom texto, fluidez. sei lá. há motivos que fazem gostar ou não. o que preenche esses pré-requisitos é bom. há pré-conceitos que guiam o senso estético. não ter pré-conceitos é ter um senso estético muito amplo, para ser eufêmico. quem não tem pré-conceitos relativiza tudo. o que, relativizando, não é bom nem ruim, apenas diferente.

o grande problema é ser muito apegado aos seus pré-conceitos. construí-los como dogmas. ai é cabeça-durice.

os conceitos devem ser tão mutantes que nem se reconheceriam nos próprios espelhos. mas esse é um pré-conceito meu. atual, claro.

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