o homem sempre procura algo. recebi um emeio de uma menina que só conheço por emeios (chamada Júlia) que incitava uma discussão sobre por que o homem escreve, ou produz coisas.
muitos escritores e escrevinhadores (estes principalmente) dizem que sentem necessidade de escrever. Bukowski, que pertence ao primeiro time, conforme pude comprovar, dizia que tinha que escrever senão enlouqueceria.
após a escrita, sentimo-nos leves, como se nos confessássemos. e não deixa de ser um tipo de confissão. aliás, o paralelo entre essa necessidade de criação e a religião não pára ai. como o homem sempre procura resposta, a religião entra para suprir essa falta e produzir conforto. ela pode fornecer todos os mecanismos que levam ao conhecimento do caminho, mas é raro o caso do religioso que quer conhecer realmente o caminho. muitos querem apenas o conforto. o caminho nem sempre é simples, quiçá indolor. assim, a religião se torna apenas uma puta que troca favores. fiéis por conforto.
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