A frase-título, do Hélio de la Peña, do Casseta e Planeta, condiz inteiramente com a verdade. O ser humano retrocede se transformando num vegetal da família das samambaias, com raízes muito bem fincadas em frente à TV. Todos os esportes são bem-vindos, sem preconceito de origem, cor ou classe social. Neste momento, inclusive, a televisão passa aqui atrás a semi de futsal - uma de nossas medalhas certas.
Por isso, essa demora em abordar os resultados da natação nos Jogos Pan-americanos. É inegável que as seis medalhas de ouro, e as outras de prata e bronze, do Thiago impressionam. Também é um fato que ele é o mais completo nadador em atividade no Brasil. O apelido de "Phelps do Pan" é 100% factível. Mas, já que citamos o coisa-ruim, Thiago tem esse calo a superar. Suas provas são as mesmas de Phelps.
Há apenas duas que o americano nada e o brasileiro, não. Os 100 e os 200 borboleta. Exatamente as duas do Kaio. Ou seja, apesar de ter feito ótimos tempos, o paraibano, que foge completamente dos estereótipos do nadador, tem poucas chances.
O que deixa o Cesar Cielo como a nossa maior esperança de medalha de ouro em olimpíada. Em provas que o "nosso" outro calo, o Popov, reinou durante anos.
É quase uma licença poética.
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