"Se você prometer receber o que vou te dizer com um sorriso, eu afirmo que Israel não é um país, nem uma nação. É uma coleção de grandes discussões e argumentos"
"Se tivesse que definir meu trabalho em uma só palavra, eu diria Famílias. Em duas: famílias infelizes. Em três, seria preciso ler todos os meus livros. (risos)"
"O hebraico ficou morto durante 17 séculos. Era usado em rezas, com propósito ritualístico, e na sinagoga. Nunca na vida cotidiana. Seu renascimento é o resultado do encontro em Jerusalém, há não mais do que 120 anos, de judeus asquenazes da Europa – que falavam iídiche, polonês, russo – e dos judeus sefarditas do Oriente, que falavam árabe, ladino, persa. A única forma de se alugar um quarto ou se comprar pão era usar o hebraico. Posso te dizer o momento exato em que o hebraico se tornou uma língua viva. Foi quando, pela primeira vez, um garoto disse para uma menina “eu te amo” em hebraico. E hoje, todos os dias, eles fazem cirurgias, voam de jatos, constroem satélites… tudo em hebraico."
"A culpa foi inventada originalmente pelos judeus, em Jerusalém, há 2 mil anos. Depois, foi propagandeado e muito bem exportado pelos cristãos para o resto do mundo. Entretanto, a culpa é uma invenção judaica. E como judeu, eu devo dizer que me sinto muito culpado pela culpa ter sido inventada pelos judeus. (risos)"
A quantidade de boas frases e informações relevantes nessa entrevista com Amós Oz que dá vontade de copiá-la por inteiro.
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