segunda-feira, 3 de setembro de 2012

JK assassinado?


A segunda parte do livro, espécie de apêndice, reedita trechos de "O Anjo da Morte", reforçando a tese de assassinato de Juscelino. Você realmente acredita nisso?
Os indícios são todos nesse sentido. Guilherme Romano, braço direito de Golbery (do Couto e Silva), foi o primeiro a aparecer no local. O pouso onde ele parou pertencia a militares e JK vivia sendo seguido. A notícia da morte por acidente correu dias antes. E, em telegrama ao general (João Batista) Figueiredo, o chefe da Dina, o SNI chileno, equipara Letelier, assassinado pela CIA, a JK, como "um problema para o Brasil", num tempo em que o presidente Jimmy Carter ouviu de (Ernesto) Geisel que, antes da redemocratização, ainda estava em vias uma "limpeza de terreno". Sei que indícios não são provas, embora tenha ouvido o (ex-ministro do STF Cezar) Peluso dizer que existe a "prova indicial". Miro Teixeira chegou a criar uma comissão para apurar as circunstâncias. Todos os depoentes afirmaram isso. O último foi Miguel Arraes, grande articulador da resistência à Operação Condor, que assim se pronunciou: "JK foi assassinado."
Entrevista do Cony concedida ao Arnaldo Bloch, daqui.

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