E a Alemanha ganhou...
A Argentina perdeu para a Argentina. Não, não é aquela besteira de ela que jogou mal, e não a rival que jogou bem, não. Não é isso. A equipe de Riquelme e cia. perdeu para a cultura argentina de jogar bola. Expliquemos.
Ao fazer 1x0 com Ayala, los hermanos começaram a catimbar - atitude-mor dos nascidos no sudeste do Rio da Prata. Depois, Pekermann tirou Riquelme, uma espécie de Ronaldinho Gaúcho portenho, e colocou Cambiasso, a versão Mineiro deles. Ou seja, recuou. Pensou que 1x0 era goleada. Não havia como empatar, quiçá perder. Depois o goleiro se machucou (será que se machucou mesmo ou foi só cera?), e Pekermann teve que sacá-lo. Por último, ele deixou Messi (Robinho) e Saviola (hum, deixe-me ver... Fred?) no banco para trocar o Crespo (forçando: Adriano) por Julio Cruz (não há comparação no Brasil...). Ou seja, escolheu perder.
Não podia dar outro resultado: cheguei 30 minutos atrasado no trabalho.
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Não vi os pênaltis em casa. Mas conferi o Sórin perder o primeiro e escutei as pessoas comemorarem a desclassificação da rival sulamericana. Eu fiquei receoso. Menos porque eu a tinha colocado como campeã no meu bolão, mas porque a equipe era uma das melhores no campeonato e, principalmente, porque preferia encará-los a um repeteco da última final de Copa - agora na casa deles. Enfim, acho que agora, saiu o campeão.
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A Alemanha é tricampeã, mas só venceu em casa. 1954 foi na Suíça, uma espécie de protetorado extraterritorial. 1974, foi literalmente na Alemanha. 1990 na Itália, lugar onde i tedeschi tutto tiram suas férias. Que em 2006 se quebre a corrente.
sexta-feira, 30 de junho de 2006
quinta-feira, 29 de junho de 2006
Está pintando a prova viva, versão 2006, de que pop pode - e deve - ser bom: Gnarls Barkley.
"Mas de onde veio o nome Gnarls Barkley? De uma carta irada enviada ao falecido crítico musical americano Lester Bangs (aquele do filme "Quase famosos"). Durante anos tentou-se descobrir quem seria o missivista que assinava assim (algo como "resmungão"). Especulou-se que seria Isaac Hayes ou alguém do Violent Femmes ou do Kraftwerk. Será que essa pessoa vai se revelar agora com o sucesso galopante do GB?"
Via Rio Fanzine.
"Mas de onde veio o nome Gnarls Barkley? De uma carta irada enviada ao falecido crítico musical americano Lester Bangs (aquele do filme "Quase famosos"). Durante anos tentou-se descobrir quem seria o missivista que assinava assim (algo como "resmungão"). Especulou-se que seria Isaac Hayes ou alguém do Violent Femmes ou do Kraftwerk. Será que essa pessoa vai se revelar agora com o sucesso galopante do GB?"
Via Rio Fanzine.
Divinos x Humanos
Se você tivesse que escolher entre o Homem e Deus, com quem ficaria? Esta questão me ocorreu em São Paulo, mas especificamente ao pedalar pelas alamedas artificiais do Ibirapuera e comentar que era bonito. Logo fui contrariado dizendo que qualquer passeio na Floresta da Tijuca era melhor. Achei que estavam comparando duas coisas completamente diferentes, pertencentes a duas categorias díspares. Tipo geladeiras e elefantes.
Mas, em seguida, lembrei que não era a primeira vez que sentia isso. Toda vez que volto de uma cidade razoavelmente organizada (aconteceu com Nova York, Buenos Aires e agora São Paulo) para este balneário disfarçado de urbe, sinto-me um pouco deprimido. Como se só dependêssemos da força divina. Se fôssemos contar com os Homens, não teríamos chance.
Da última vez, por acaso, tive como refresco o Outeiro da Glória e a Confeitaria Colombo. Ambos me mostraram que havia salvação. Que éramos "abençoados", mas tínhamos também colaborado para o melhor aproveitamento da malha urbana.
Agora o choque foi menor, mas não tive nada para absorvê-lo. E fiquei com essa comparação na cabeça. Se tivesse que escolher entre o Homem e Deus, não tenho dúvidas, ficaria com o primeiro. Com o humano, posso me comparar e me espelhar, saber que haverá hesitações, atitudes errôneas (mesmo que a História só relate os lucros) e imitar e superar seus efeitos grandiosos. Com Deus não. Ele é perfeito e onipresente e onisciente e onipotente. Mesmo que, de acordo com os católicos, sejamos feitos a sua imagem e semelhança, não temos condições físicas de competição. Estaríamos, eternamente, numa posição de submissão.
Isso tudo não quer dizer que eu ache o Rio mais ou menos bonito que qualquer cidade do mundo. Quando chegamos, o táxi veio pela praia de Botafogo e à vista do Pão de Açúcar, com a Baía de Guanabara com barquinhos brancos e o céu azul o emoldurando, fiquei quase sem fôlego. Não é uma comparação estética. Mas o que defendo é que gostaria de morar numa cidade que me proporcionasse orgulho. Não por causa de Deus, mas pelos seus homens.
ps.
Admito que tenho um pouco de implicância sim, com o Rio de Janeiro. Mas é que nem aquele garoto que gosta da garota, mas não quer dar o braço a torcer. É como se visse um talento desperdiçado. Como se pensasse: meu Deus (olha ele aí de novo), por que fazem isso com a cidade?
Talvez Deus não seja o culpado. Talvez o Homem, com todas as suas ambigüidades, sendo bom e mau ao mesmo tempo, possa construir um lugar como o Café Collon (em BsAs) e ignorar as áreas distantes da vista do homem-comum-da-classe-média-zona-sul-carioca. Curiosamente só nesse caso, o Homem seja igual a Deus. Percebendo que a maldade e a bondade são pedaços da mesma 'figura' mitológica. Seja o divino ou o humano.
Se você tivesse que escolher entre o Homem e Deus, com quem ficaria? Esta questão me ocorreu em São Paulo, mas especificamente ao pedalar pelas alamedas artificiais do Ibirapuera e comentar que era bonito. Logo fui contrariado dizendo que qualquer passeio na Floresta da Tijuca era melhor. Achei que estavam comparando duas coisas completamente diferentes, pertencentes a duas categorias díspares. Tipo geladeiras e elefantes.
Mas, em seguida, lembrei que não era a primeira vez que sentia isso. Toda vez que volto de uma cidade razoavelmente organizada (aconteceu com Nova York, Buenos Aires e agora São Paulo) para este balneário disfarçado de urbe, sinto-me um pouco deprimido. Como se só dependêssemos da força divina. Se fôssemos contar com os Homens, não teríamos chance.
Da última vez, por acaso, tive como refresco o Outeiro da Glória e a Confeitaria Colombo. Ambos me mostraram que havia salvação. Que éramos "abençoados", mas tínhamos também colaborado para o melhor aproveitamento da malha urbana.
Agora o choque foi menor, mas não tive nada para absorvê-lo. E fiquei com essa comparação na cabeça. Se tivesse que escolher entre o Homem e Deus, não tenho dúvidas, ficaria com o primeiro. Com o humano, posso me comparar e me espelhar, saber que haverá hesitações, atitudes errôneas (mesmo que a História só relate os lucros) e imitar e superar seus efeitos grandiosos. Com Deus não. Ele é perfeito e onipresente e onisciente e onipotente. Mesmo que, de acordo com os católicos, sejamos feitos a sua imagem e semelhança, não temos condições físicas de competição. Estaríamos, eternamente, numa posição de submissão.
Isso tudo não quer dizer que eu ache o Rio mais ou menos bonito que qualquer cidade do mundo. Quando chegamos, o táxi veio pela praia de Botafogo e à vista do Pão de Açúcar, com a Baía de Guanabara com barquinhos brancos e o céu azul o emoldurando, fiquei quase sem fôlego. Não é uma comparação estética. Mas o que defendo é que gostaria de morar numa cidade que me proporcionasse orgulho. Não por causa de Deus, mas pelos seus homens.
ps.
Admito que tenho um pouco de implicância sim, com o Rio de Janeiro. Mas é que nem aquele garoto que gosta da garota, mas não quer dar o braço a torcer. É como se visse um talento desperdiçado. Como se pensasse: meu Deus (olha ele aí de novo), por que fazem isso com a cidade?
Talvez Deus não seja o culpado. Talvez o Homem, com todas as suas ambigüidades, sendo bom e mau ao mesmo tempo, possa construir um lugar como o Café Collon (em BsAs) e ignorar as áreas distantes da vista do homem-comum-da-classe-média-zona-sul-carioca. Curiosamente só nesse caso, o Homem seja igual a Deus. Percebendo que a maldade e a bondade são pedaços da mesma 'figura' mitológica. Seja o divino ou o humano.
quarta-feira, 28 de junho de 2006
"Eu era muito autodestrutivo. O meu suicídio era covarde, todo dia usava muita droga. Tenho tanta sorte de estar vivo que, se fosse um pouquinho mais tonto, eu virava evangélico. "
Sujeito engraçado, esse João Gordo.
Sujeito engraçado, esse João Gordo.
Mais um conto surrealista, literal e propositalmente pseudo-intelectual, do nova-iorquino-mor, aquele de óculos de aros grossos.
via Sérgio Rodrigues.
via Sérgio Rodrigues.
terça-feira, 27 de junho de 2006
Utilizando o meu critério de escrever durante a primeira apreciação estética, ou seja, antes de conhecer o todo, gostaria de falar da minha ante-primeira-impressão sobre o novo álbum do Sonic Youth. Já ouvi muita gente, mas muita gente mesmo, reclamar da falta de barulheira dos dois últimos CDs da banda, por acaso os meus preferidos. Mas, discordo por completo. Este "Rather Ripped", por exemplo, está mais roquenrol, mas não deixa de ter as levadas guitarrísticas que tanto me aprazem dos "Sonic Nurse" e, principalmente, "Murray Street", o nome da rua onde fica o estúdio do grupo de Lee, Kim e cia.
Só acho que a sujeira tinha mais sentido nesses dois que nos anteriores. Ela levava para um mesmo caminho do restante da banda. Mas, Sonic Youth é sempre acima da média. Impressionante.
Só acho que a sujeira tinha mais sentido nesses dois que nos anteriores. Ela levava para um mesmo caminho do restante da banda. Mas, Sonic Youth é sempre acima da média. Impressionante.
segunda-feira, 26 de junho de 2006
Coisas a se fazer em São Paulo em um fim de semana:
- Passear de bicicleta dupla no Parque do Ibirapuera (uma espécie de Parque da Cidade com água e árvores verdes ou um Central Park tupiniquim);
- Conhecer a 25 de Março e descobrir que só naquela rua é movimentado mais de R$ 3 bilhões ao ano;
- Ir ao Mercado Municipal. Andar a esmo. Comer melancia, abacaxi, qualquer outra fruta das diversas exóticas - tipo groselha, R$ 25 a caixinha;
- Ainda no Mercado Municipal, comer pastel de bacalhau e / ou sanduíche de mortadela. Ambos com muito, mas muito recheio;
- Galeria do Rock, comprar um all star branco de couro. Conferir de longe um show de death metal. Sentir-se completamente distante daquelas pessoas vestidas de preto, fantasiadas de punk;
- Andar até o Bexiga e escutar forró, samba, rock, e até música francesa;
- Ver um traficante vender um papelote à luz do dia;
- Encarar um spaghetti à la napolitana com inúmeras garrafas de vinho no Speranza;
- Dormir cedo;
- Conhecer o bairro da Liberdade e ter vontade de voltar lá sempre;
- Adquirir garrafas de saquê importado por menos de R$ 20;
- Comer em um japonês verdadeiro;
- Voltar para casa para descansar um pouco;
- Sair de noite, num domingo, ignorando que o dia seguinte seria - é - segunda. Ir a "A Louca". Mas ir acompanhado de sua mulher, só por precaução;
- Encarar a boate como um estudo antropológico;
- Dormir pouco, quase nada. Acordar cedíssimo, para fugir do engarrafamento e chegar a tempo no aeroporto. Dormir no táxi, no aeroporto, no avião;
- Chegar em casa acabado.
- Passear de bicicleta dupla no Parque do Ibirapuera (uma espécie de Parque da Cidade com água e árvores verdes ou um Central Park tupiniquim);
- Conhecer a 25 de Março e descobrir que só naquela rua é movimentado mais de R$ 3 bilhões ao ano;
- Ir ao Mercado Municipal. Andar a esmo. Comer melancia, abacaxi, qualquer outra fruta das diversas exóticas - tipo groselha, R$ 25 a caixinha;
- Ainda no Mercado Municipal, comer pastel de bacalhau e / ou sanduíche de mortadela. Ambos com muito, mas muito recheio;
- Galeria do Rock, comprar um all star branco de couro. Conferir de longe um show de death metal. Sentir-se completamente distante daquelas pessoas vestidas de preto, fantasiadas de punk;
- Andar até o Bexiga e escutar forró, samba, rock, e até música francesa;
- Ver um traficante vender um papelote à luz do dia;
- Encarar um spaghetti à la napolitana com inúmeras garrafas de vinho no Speranza;
- Dormir cedo;
- Conhecer o bairro da Liberdade e ter vontade de voltar lá sempre;
- Adquirir garrafas de saquê importado por menos de R$ 20;
- Comer em um japonês verdadeiro;
- Voltar para casa para descansar um pouco;
- Sair de noite, num domingo, ignorando que o dia seguinte seria - é - segunda. Ir a "A Louca". Mas ir acompanhado de sua mulher, só por precaução;
- Encarar a boate como um estudo antropológico;
- Dormir pouco, quase nada. Acordar cedíssimo, para fugir do engarrafamento e chegar a tempo no aeroporto. Dormir no táxi, no aeroporto, no avião;
- Chegar em casa acabado.
sexta-feira, 23 de junho de 2006
Ao contrário dos outros 179.999.999 brasileiros, não escalo uma Seleção perfeita para chegar ao hexa. Ou seja, não sou um "técnico". Enquanto todo mundo estava falando que devia entrar o Juninho no lugar do Ronaldo, adiantar o Ronaldinho e ficar com um time mais sólido, eu ficava só perdido em divagações.
Mas, se me fosse concedido apenas um desejo, eu colocaria o Robinho no lugar do Adriano. Ah, isso eu faria. Dois postes lá na frente não servem nem para iluminar a defesa adversária.
Mas, se me fosse concedido apenas um desejo, eu colocaria o Robinho no lugar do Adriano. Ah, isso eu faria. Dois postes lá na frente não servem nem para iluminar a defesa adversária.
quinta-feira, 22 de junho de 2006
Copistas:
- Seria o Pedro Bial uma espécie de Armando Nogueira da Globo aberta?
- Hoje os gols foram de jogadores que ainda não tinham jogado: Gilberto, Juninho e Ronaldo.
- Emocionante.
- Seria o Pedro Bial uma espécie de Armando Nogueira da Globo aberta?
- Hoje os gols foram de jogadores que ainda não tinham jogado: Gilberto, Juninho e Ronaldo.
- Emocionante.
Há cem anos, nascia o austríaco Billy Wilder, de “Quanto mais quente melhor”, “A montanha dos sete abutres”, “Inferno nº 17” e, claro, “Crepúsculo dos deuses”.
Uma pequena homenagem (roubada daqui):
“Eu tenho dez mandamentos como diretor. Os primeiros nove são: Não entendiarás o espectador. O décimo é: Terás direito à edição final.”
“Dizem que sou um cineasta distante do meu tempo. Sinceramente, vejo isso como um elogio. Quem quer estar por perto de tempos como esses?”
“Um diretor precisa ser um policial, uma parteira, um psicólogo, um sicofanta e um filho da puta.”
“Eu apenas faço filmes que eu gostaria de ver.”
“Seios de granito e um cérebro de queijo suíço.” (sobre Marilyn Monroe)
Uma pequena homenagem (roubada daqui):
“Eu tenho dez mandamentos como diretor. Os primeiros nove são: Não entendiarás o espectador. O décimo é: Terás direito à edição final.”
“Dizem que sou um cineasta distante do meu tempo. Sinceramente, vejo isso como um elogio. Quem quer estar por perto de tempos como esses?”
“Um diretor precisa ser um policial, uma parteira, um psicólogo, um sicofanta e um filho da puta.”
“Eu apenas faço filmes que eu gostaria de ver.”
“Seios de granito e um cérebro de queijo suíço.” (sobre Marilyn Monroe)
terça-feira, 20 de junho de 2006
Dizem que o final é mais sempre mais sofrido. Mas ter que acordar, diariamente, às 7h para ir à faculdade, pagar um dinheirão por causa da monografia, e assistir a quatro aulas do mesmo professor que já me mandou ir a lugares impublicáveis porque eu havia avisado - e ele não lembrava - que eu tiraria férias - o que, aliás, vai acontecer de novo - é, digamos, um pouco mais que sofrimento. É penitência.
Chamar a internet de "biblioteca virtual" além de clichê, é inconclusivo - já que podemos encará-la também como uma videoteca, fototeca e outras "tecas". O caso é que já ouvi de diversos amigos (entre eles, este e este) que estaremos cada vez mais conectados 24 horas por dia e que, por isso, não precisaremos fazer mais download de nenhum arquivo - apenas os usaremos como streaming.
Bem, enquanto não vivemos exatamente essa época, podemos ter um gostinho de algo próximo. Leia o post e escolha o seu blog preferido.
Bem, enquanto não vivemos exatamente essa época, podemos ter um gostinho de algo próximo. Leia o post e escolha o seu blog preferido.
segunda-feira, 19 de junho de 2006
Só para não passar em branco
"Somos o grupo de humoristas mais politicamente correto do Brasil - debochamos de todas as minorias sem nenhuma distinção de sexo, credo ou raça. E temos amparo para isso porque há no grupo dois judeus, dois negros e até uma bicha, que não posso dizer quem é" - Cláudio Besserman, vulgo Bussunda.
"Somos o grupo de humoristas mais politicamente correto do Brasil - debochamos de todas as minorias sem nenhuma distinção de sexo, credo ou raça. E temos amparo para isso porque há no grupo dois judeus, dois negros e até uma bicha, que não posso dizer quem é" - Cláudio Besserman, vulgo Bussunda.
quarta-feira, 14 de junho de 2006
Tudo, menos Sérvia
"Na hora do gol do Kaká os croatas, sentados ao lado em bando, levantaram e fizeram gestos, digamos, não muito finos pra gente que comemorava.Um dos Cassetas respondeu gritando: Sérvia !!!Pra quê ?!Um dos rapazes pintados com o xadrez vermelho e branco teve o rosto transformado - do sorriso largo, fechou o cenho.Sentou com cara de desgosto... Não se conformava com o que tinha ouvido.
No intervalo, três minutos depois do gol - lembra, teve acréscimo de dois minutos - veio tirar a ofensa a limpo.Escalou as cadeiras, passou por cima de muitas e veio em nossa direção.Temi, temi pela nossa segurança...A cara dele não era muito amigável...Chegou frente a frente com o Casseta (que não revelo o nome nem sob tortura!) e disse com uma cara bastante sentida: Não brinca com essas coisas, tudo, menos isso, por favor!Depois se abraçaram e pronto!"
Sandra, a Annenberg, no Jornal Nacional na Copa.
"Na hora do gol do Kaká os croatas, sentados ao lado em bando, levantaram e fizeram gestos, digamos, não muito finos pra gente que comemorava.Um dos Cassetas respondeu gritando: Sérvia !!!Pra quê ?!Um dos rapazes pintados com o xadrez vermelho e branco teve o rosto transformado - do sorriso largo, fechou o cenho.Sentou com cara de desgosto... Não se conformava com o que tinha ouvido.
No intervalo, três minutos depois do gol - lembra, teve acréscimo de dois minutos - veio tirar a ofensa a limpo.Escalou as cadeiras, passou por cima de muitas e veio em nossa direção.Temi, temi pela nossa segurança...A cara dele não era muito amigável...Chegou frente a frente com o Casseta (que não revelo o nome nem sob tortura!) e disse com uma cara bastante sentida: Não brinca com essas coisas, tudo, menos isso, por favor!Depois se abraçaram e pronto!"
Sandra, a Annenberg, no Jornal Nacional na Copa.
Há vinte anos...
Matérias idênticas aqui, aqui e aqui. É vergonhoso quando as três matérias dos maiores jornais brasileiros repetem até o mesmo adjetivo para designar Buenos Aires: "amada". Tudo culpa das agências de notícia.
Matérias idênticas aqui, aqui e aqui. É vergonhoso quando as três matérias dos maiores jornais brasileiros repetem até o mesmo adjetivo para designar Buenos Aires: "amada". Tudo culpa das agências de notícia.
Regras de comportamento na terra da Copa:
"Marchar com o passo de ganso e usar réplicas de capacetes da Wermacht pode. Fazer a saudação nazista, não."
Via blog do Fernando Duarte.
"Marchar com o passo de ganso e usar réplicas de capacetes da Wermacht pode. Fazer a saudação nazista, não."
Via blog do Fernando Duarte.
A única coisa que fiz digna de alguma posteridade na faculdade este semestre:
Ser ou não ser populista: eis a questão
Há políticos que dariam um dedo (mindinho) para serem associados com a idéia de “diminuição do peso relativo das antigas oligarquias rurais”; ou por serem os responsáveis pela “criação da legislação trabalhista que assegurou direitos aos trabalhadores urbanos”; ou por terem industrializado rapidamente o país e terem o nacionalismo como marca da política nacional; além do estatismo na economia, com reflexo no aumento da classe-média. Todas essas características, além de “regimes que rompiam com instituições democráticas”, compõem a terceira rubrica do dicionário Houaiss para a palavra “Populismo”.
Em compensação, outros, se indispensável fosse, largariam até a religião (evangélica) para poder se livrar do estigma de “paternalista” e “demagogo” que a palavra recebeu de uns tempos para cá (segundo o mesmo dicionário, em sua quarta acepção da palavra, a partir da década de 1980).
Dicionários não são os melhores lugares para se encontrar definições para conceitos históricos. Mas é inegável que eles fotografam um momento e a maneira como tal palavra é encarada pela sociedade. Assim, podemos perceber a perda de elementos “positivos” (chamemo-los assim) e o crescimento de um estigma “negativo” em relação a denominação. O que nos leva a crer que não é um elogio ser chamado de “populista” hoje em dia.
Contudo isso não deveria ser uma regra. Usa-se a nomenclatura na tentativa de se colar um adesivo para identificar, em uma palavra, como se comporta tal político. Dessa forma, o público em geral sabe como se comportar em relação àquele homem (ou mulher). A associação é imediata e não requer raciocínio. Se na foto está o “Populista”, sabemos que não devemos acreditar em nada que ele faz. Aliás, mais recentemente, é possível ainda associar outros ícones “negativos” ao “Populista”: é um retrógrado, que luta contra a ordem econômica mundial; um xenófobo, que não aceita investimentos estrangeiros; aproveitador, pois quer usar a população para se manter no poder indefinidamente. A lista, é provável, poderia se manter indefinidamente.
O que essas “etiquetas” conseguem fazer, entretanto, é ainda pior. Diminuem o raciocínio crítico em relação às atitudes em si do sujeito em questão e, principalmente, eliminam todo e qualquer debate sobre o “Populista”. As ações dele são, inexoravelmente, ruins e erradas.
Curiosamente, a primeira acepção da palavra no Houaiss é, simplesmente, “simpatia pelo povo”. O que, no fundo, todo e qualquer homem da República (do latim: “coisa pública”, do povo) e democrático (do grego: “poder do povo”) deveria ser. Ou seja, pelo menos na etimologia, todo político deveria ser Populista.
Ser ou não ser populista: eis a questão
Há políticos que dariam um dedo (mindinho) para serem associados com a idéia de “diminuição do peso relativo das antigas oligarquias rurais”; ou por serem os responsáveis pela “criação da legislação trabalhista que assegurou direitos aos trabalhadores urbanos”; ou por terem industrializado rapidamente o país e terem o nacionalismo como marca da política nacional; além do estatismo na economia, com reflexo no aumento da classe-média. Todas essas características, além de “regimes que rompiam com instituições democráticas”, compõem a terceira rubrica do dicionário Houaiss para a palavra “Populismo”.
Em compensação, outros, se indispensável fosse, largariam até a religião (evangélica) para poder se livrar do estigma de “paternalista” e “demagogo” que a palavra recebeu de uns tempos para cá (segundo o mesmo dicionário, em sua quarta acepção da palavra, a partir da década de 1980).
Dicionários não são os melhores lugares para se encontrar definições para conceitos históricos. Mas é inegável que eles fotografam um momento e a maneira como tal palavra é encarada pela sociedade. Assim, podemos perceber a perda de elementos “positivos” (chamemo-los assim) e o crescimento de um estigma “negativo” em relação a denominação. O que nos leva a crer que não é um elogio ser chamado de “populista” hoje em dia.
Contudo isso não deveria ser uma regra. Usa-se a nomenclatura na tentativa de se colar um adesivo para identificar, em uma palavra, como se comporta tal político. Dessa forma, o público em geral sabe como se comportar em relação àquele homem (ou mulher). A associação é imediata e não requer raciocínio. Se na foto está o “Populista”, sabemos que não devemos acreditar em nada que ele faz. Aliás, mais recentemente, é possível ainda associar outros ícones “negativos” ao “Populista”: é um retrógrado, que luta contra a ordem econômica mundial; um xenófobo, que não aceita investimentos estrangeiros; aproveitador, pois quer usar a população para se manter no poder indefinidamente. A lista, é provável, poderia se manter indefinidamente.
O que essas “etiquetas” conseguem fazer, entretanto, é ainda pior. Diminuem o raciocínio crítico em relação às atitudes em si do sujeito em questão e, principalmente, eliminam todo e qualquer debate sobre o “Populista”. As ações dele são, inexoravelmente, ruins e erradas.
Curiosamente, a primeira acepção da palavra no Houaiss é, simplesmente, “simpatia pelo povo”. O que, no fundo, todo e qualquer homem da República (do latim: “coisa pública”, do povo) e democrático (do grego: “poder do povo”) deveria ser. Ou seja, pelo menos na etimologia, todo político deveria ser Populista.
terça-feira, 13 de junho de 2006
Interessante:
“Toda essa discussão sobre se o livro de papel morre ou não, é porque somos ‘migrantes digitais’, terminologia empregada pelos futurólogos para descrever o momento por que estamos passando, nós os mais ‘velhinhos’. Somos migrantes porque a nossa velha mentalidade analógica nunca vai estar à vontade no meio digital. Nunca vamos chegar à naturalidade dos ‘nativos digitais’, representados pela novíssima geração - que já nasce num mundo interativo e sem fronteiras comezinhas. Os nativos digitais (os nossos filhos) não terão dessas pendências horripilantes e minúsculas, tipo ‘alisar livro de papel’. Eles terão outros problemas, maiores até, porque estarão à altura deles. Cof, cof, cof...” (Pipol, editor de arte do site Cronópios).
Via blog Paralelos.
“Toda essa discussão sobre se o livro de papel morre ou não, é porque somos ‘migrantes digitais’, terminologia empregada pelos futurólogos para descrever o momento por que estamos passando, nós os mais ‘velhinhos’. Somos migrantes porque a nossa velha mentalidade analógica nunca vai estar à vontade no meio digital. Nunca vamos chegar à naturalidade dos ‘nativos digitais’, representados pela novíssima geração - que já nasce num mundo interativo e sem fronteiras comezinhas. Os nativos digitais (os nossos filhos) não terão dessas pendências horripilantes e minúsculas, tipo ‘alisar livro de papel’. Eles terão outros problemas, maiores até, porque estarão à altura deles. Cof, cof, cof...” (Pipol, editor de arte do site Cronópios).
Via blog Paralelos.
A um dia do vigésimo aniversário de morte do argentino, uma pequena cópia do sujeito que foi o meu orientador na monografia da primeira faculdade sobre o argentino:
"Fico esperando ser lido e encontrar alguma empatia por parte desse hipotético leitor, provavelmente algum amigo que não tinha nada melhor que fazer. Sim, pois o fato de ser narcisista não me impede de ser, também, realista. Sei que só lêem isso aqui um punhadinho de colegas meio desocupados. É óbvio que não sou nenhum gênio incompreendido, nenhum mestre da pena (eles já não existem mais), nenhum cavaleiro solitário. Aliás, a bem da verdade, nenhum desses personagens continua sendo viável no contexto “pós-moderno” em que vivemos. O que me dá certa esperança é que a tal pós-modernidade também trouxe uma relativização tão grande de todos os valores que ninguém tem mais nada em que se agarrar. Toda crença ou atitude é tão válida quanto qualquer outra. Portanto, eu posso, paradoxalmente, me levar a sério e rir das minhas infantilidades. O que me importa é que gosto disso: de ser meio visceral, da dramaticidade textual, de me imaginar sendo lido por alguma inexistente alma gêmea. Logo, vou continuar fazendo enquanto estiver me divertindo."
"Fico esperando ser lido e encontrar alguma empatia por parte desse hipotético leitor, provavelmente algum amigo que não tinha nada melhor que fazer. Sim, pois o fato de ser narcisista não me impede de ser, também, realista. Sei que só lêem isso aqui um punhadinho de colegas meio desocupados. É óbvio que não sou nenhum gênio incompreendido, nenhum mestre da pena (eles já não existem mais), nenhum cavaleiro solitário. Aliás, a bem da verdade, nenhum desses personagens continua sendo viável no contexto “pós-moderno” em que vivemos. O que me dá certa esperança é que a tal pós-modernidade também trouxe uma relativização tão grande de todos os valores que ninguém tem mais nada em que se agarrar. Toda crença ou atitude é tão válida quanto qualquer outra. Portanto, eu posso, paradoxalmente, me levar a sério e rir das minhas infantilidades. O que me importa é que gosto disso: de ser meio visceral, da dramaticidade textual, de me imaginar sendo lido por alguma inexistente alma gêmea. Logo, vou continuar fazendo enquanto estiver me divertindo."
Até Ronaldinho, o gaúcho, aposta na Argentina:
"El grupo de Argentina es duro, sólo con el partido que hizo Costa de Marfil te das cuenta de lo difícil que es. Sé que Messi no jugó y que ahora tendrá más tensión y ansiedad pero le diría que estuviera tranquilo, que fuera paciente. Todo tiene su momento y cuando Leo juegue será un impacto mundial. Messi es importantísimo para Argentina y para el fútbol en general."
via Miriam Leitão.
"El grupo de Argentina es duro, sólo con el partido que hizo Costa de Marfil te das cuenta de lo difícil que es. Sé que Messi no jugó y que ahora tendrá más tensión y ansiedad pero le diría que estuviera tranquilo, que fuera paciente. Todo tiene su momento y cuando Leo juegue será un impacto mundial. Messi es importantísimo para Argentina y para el fútbol en general."
via Miriam Leitão.
segunda-feira, 12 de junho de 2006
Drama-suspense-comédia
Costa-Gavras é conhecido pelos seus filmes altamente políticos. E chatos. Tentei DUAS vezes ver "Amén", seu longa sobre o envolvimento da Igreja Católica com o Holocausto, e dormi em ambas. Mas tinha lido, alhures, que o seu novo filme, "O Corte", era o melhor dele em anos. Além de ser uma comédia.
Admito que a escolha do longa foi completamente aleatória, pelo horário. Mas me surpreendi positivamente do início ao fim. A trama do longa é, por si só, uma piada pronta: um alto-executivo da indústria do papel é demitido após sua empresa se fundir com outra. Depois de dois anos procurando emprego, ele traça uma estratégia para voltar ao mercado: matar todos os concorrentes.
Na mão de qualquer cineasta bobo, seria um longa bobo. Na mão de Costa-Gavras se transforma numa incisiva crítica à busca aos lucros indiferente às suas consqüências. Isso tudo, sem perder a graça jamais.
Há cenas impagáveis. O grego Konstantinos Gavras sabe muito bem fazer gags visuais, além de usar sua trama surrealista para provocar risos pelo absurdo que presenciamos. Usa a inteligência para fazer gargalhar. Uma das melhores comédias que vi em anos.
Costa-Gavras é conhecido pelos seus filmes altamente políticos. E chatos. Tentei DUAS vezes ver "Amén", seu longa sobre o envolvimento da Igreja Católica com o Holocausto, e dormi em ambas. Mas tinha lido, alhures, que o seu novo filme, "O Corte", era o melhor dele em anos. Além de ser uma comédia.
Admito que a escolha do longa foi completamente aleatória, pelo horário. Mas me surpreendi positivamente do início ao fim. A trama do longa é, por si só, uma piada pronta: um alto-executivo da indústria do papel é demitido após sua empresa se fundir com outra. Depois de dois anos procurando emprego, ele traça uma estratégia para voltar ao mercado: matar todos os concorrentes.
Na mão de qualquer cineasta bobo, seria um longa bobo. Na mão de Costa-Gavras se transforma numa incisiva crítica à busca aos lucros indiferente às suas consqüências. Isso tudo, sem perder a graça jamais.
Há cenas impagáveis. O grego Konstantinos Gavras sabe muito bem fazer gags visuais, além de usar sua trama surrealista para provocar risos pelo absurdo que presenciamos. Usa a inteligência para fazer gargalhar. Uma das melhores comédias que vi em anos.
Meninos, eu vi...
Mais um da série "não li o livro, mas assisti ao filme". Trata-se, dessa vez, de "O Código da Vinci". E, sem paternalismos, nem querendo criar polêmica, admito que gostei. Me despertou a vontade de, talvez, encarar a obra (já disseram que é mais rápido que o filme) o que, por si só, já é um ponto a favor.
Não há muito a acrescentar ao que o mundo inteiro já falou. Fiquei esperando uma crítica mais ferrenha à Igreja Católica e não achei. Inclusive, acho que, no geral, eles são até favoráveis a uma visão de mundo irracional - que priorize a fé em detrimento da razão. A melhor personagem para mim foi Magneto, que defendeu o seu ponto-de-vista do início ao fim. Se ele não tivesse usado da violência para atingir os seus fins, teria o meu apoio incondicional.
Além disso, o óbvio. O cabelo chapinha de Tom Hanks, ao contrário do nariz de Nicole Kidman em "As horas", não desaparece. Insiste em chamar atenção ao longo de toda a projeção. Fora isso, há sustos providenciais, charadas à Scooby-Doo e um fim que não me surpreendeu em nada. Seria um ótimo fim para sessão da tarde, como os Indiana Jones e o filme sobre o jovem Sherlock Homes.
Mais um da série "não li o livro, mas assisti ao filme". Trata-se, dessa vez, de "O Código da Vinci". E, sem paternalismos, nem querendo criar polêmica, admito que gostei. Me despertou a vontade de, talvez, encarar a obra (já disseram que é mais rápido que o filme) o que, por si só, já é um ponto a favor.
Não há muito a acrescentar ao que o mundo inteiro já falou. Fiquei esperando uma crítica mais ferrenha à Igreja Católica e não achei. Inclusive, acho que, no geral, eles são até favoráveis a uma visão de mundo irracional - que priorize a fé em detrimento da razão. A melhor personagem para mim foi Magneto, que defendeu o seu ponto-de-vista do início ao fim. Se ele não tivesse usado da violência para atingir os seus fins, teria o meu apoio incondicional.
Além disso, o óbvio. O cabelo chapinha de Tom Hanks, ao contrário do nariz de Nicole Kidman em "As horas", não desaparece. Insiste em chamar atenção ao longo de toda a projeção. Fora isso, há sustos providenciais, charadas à Scooby-Doo e um fim que não me surpreendeu em nada. Seria um ótimo fim para sessão da tarde, como os Indiana Jones e o filme sobre o jovem Sherlock Homes.
Trocadilhos (infames) com os nomes das seleções:
- "Simon safado, acabou com minha Gana de ser líder..."
- "Ronaldo, vc não tem trigo nenhum, JaPão..."
- "com esses resultados não TOGOstando desse bolão não..."
- "Hoje tá calor, vou comprar um Itália."
- "Reginete é umA mina é neurótica, México freneticamente"
- "Concordo plenamente. EUA cho válida essa zoação."
- "rolou uma suruba lá em casa ontem, participaram Clotilde, Virgulino,Sérvia e Montenegro"
O primeiro do Allan, outro é do Paulo, a maioria do Cris.
- "Simon safado, acabou com minha Gana de ser líder..."
- "Ronaldo, vc não tem trigo nenhum, JaPão..."
- "com esses resultados não TOGOstando desse bolão não..."
- "Hoje tá calor, vou comprar um Itália."
- "Reginete é umA mina é neurótica, México freneticamente"
- "Concordo plenamente. EUA cho válida essa zoação."
- "rolou uma suruba lá em casa ontem, participaram Clotilde, Virgulino,Sérvia e Montenegro"
O primeiro do Allan, outro é do Paulo, a maioria do Cris.
sexta-feira, 9 de junho de 2006
Como se preencher um bolão
Começa a Copa e junto com ela, o frenesi com os bolões. Como há mais razões entre o céu e a terra do que imagina nossa vã filosofia, treino é treino, jogo é jogo, e o futebol é uma caixinha de surpresa, qualquer palpite é válido para preencher os resultados das 64 partidas que vão apontar o mais novo (ou, desejamos o mais do mesmo) campeão. Desde que, claro, desconsideremos a hipótese de colocar a Arábia Saudita no quarto lugar, como vi por aí.
O que eu faço, entretanto, é ainda mais absurdo. Crio razões ilógicas e as sigo. Claro que nunca dá certo, mas pelo menos é um exercício de criatividade interessante. As minhas regras pessoais são baseadas única e exclusivamente na superstição - que como se sabe, pode ganhar ou perder Copas inteiras. Se as mostro só agora é para não correr o risco de ser copiado.
Por exemplo: raramente o tipo favorito vence na abertura da competição. Vide Argentina em 90, o sufoco da Alemanha em 94, idem do Brasil em 98 e a derrota da França em 2002.
Nesse ano, a explicação era que a Alemanha não é a atual vencedora - ou seja, mudaram as regras. Deve ser levado em consideração.
Nas últimas Copas, um time do grupo do Brasil se sai muito bem. Suécia em 94, Noruega em 98, Turquia em 2002.
Um time considerado grande é eliminado de maneira bisonha. Na última Copa, França e Argentina. Brasil em 98 (sim, foi na final, mas foi bizarro), Argentina, novamente, em 94, Brasil em 90. Se continuar essa seqüência o próximo é... bate na madeira.
Time favorito não leva a Copa. Podem até argumentar com 1962, mas essa me parece só a exceção que comprova a regra. Lembremos da Hungria em 54, Holanda em 74, Brasil em 82, para ficar nos exemplos óbvios.
Há sempre uma seleção do grupo médio que é a esperança de revelação e morre na praia: Dinamáquina em 1986, Fúria Espanhola sei lá que ano, Colômbia de Rincón, Asprilla e cia., em 98 (ou foi em 94?). Agora a República Tcheca é a maior favorita nesse quesito.
Há sempre uma seleção do grupo médio que ninguém dá nada e consegue umas mamatas até chegar próxima à final. Suécia em 94, Croácia em 98 (foi 98?), Turquia na última Copa. Essa é a mais difícil de acertar.
Enfim, as regras são quase infinitas. Todas, claro, baseadas em algo tão concreto quanto a sorte que um trevo de quatro folhas e um pé de coelho geram.
Começa a Copa e junto com ela, o frenesi com os bolões. Como há mais razões entre o céu e a terra do que imagina nossa vã filosofia, treino é treino, jogo é jogo, e o futebol é uma caixinha de surpresa, qualquer palpite é válido para preencher os resultados das 64 partidas que vão apontar o mais novo (ou, desejamos o mais do mesmo) campeão. Desde que, claro, desconsideremos a hipótese de colocar a Arábia Saudita no quarto lugar, como vi por aí.
O que eu faço, entretanto, é ainda mais absurdo. Crio razões ilógicas e as sigo. Claro que nunca dá certo, mas pelo menos é um exercício de criatividade interessante. As minhas regras pessoais são baseadas única e exclusivamente na superstição - que como se sabe, pode ganhar ou perder Copas inteiras. Se as mostro só agora é para não correr o risco de ser copiado.
Por exemplo: raramente o tipo favorito vence na abertura da competição. Vide Argentina em 90, o sufoco da Alemanha em 94, idem do Brasil em 98 e a derrota da França em 2002.
Nesse ano, a explicação era que a Alemanha não é a atual vencedora - ou seja, mudaram as regras. Deve ser levado em consideração.
Nas últimas Copas, um time do grupo do Brasil se sai muito bem. Suécia em 94, Noruega em 98, Turquia em 2002.
Um time considerado grande é eliminado de maneira bisonha. Na última Copa, França e Argentina. Brasil em 98 (sim, foi na final, mas foi bizarro), Argentina, novamente, em 94, Brasil em 90. Se continuar essa seqüência o próximo é... bate na madeira.
Time favorito não leva a Copa. Podem até argumentar com 1962, mas essa me parece só a exceção que comprova a regra. Lembremos da Hungria em 54, Holanda em 74, Brasil em 82, para ficar nos exemplos óbvios.
Há sempre uma seleção do grupo médio que é a esperança de revelação e morre na praia: Dinamáquina em 1986, Fúria Espanhola sei lá que ano, Colômbia de Rincón, Asprilla e cia., em 98 (ou foi em 94?). Agora a República Tcheca é a maior favorita nesse quesito.
Há sempre uma seleção do grupo médio que ninguém dá nada e consegue umas mamatas até chegar próxima à final. Suécia em 94, Croácia em 98 (foi 98?), Turquia na última Copa. Essa é a mais difícil de acertar.
Enfim, as regras são quase infinitas. Todas, claro, baseadas em algo tão concreto quanto a sorte que um trevo de quatro folhas e um pé de coelho geram.
Tudo bem que o nome do goleiro da Costa Rica dá uma certa facilitada para trocadilhos. Mas estes pescados por aí são muito bons:
- "A torcida gosta do goleiro, por isso, o técnico tem que engolir o Porras"
- "Jogou Porras nenhuma aquele goleiro!!!"
- "A torcida gosta do goleiro, por isso, o técnico tem que engolir o Porras"
- "Jogou Porras nenhuma aquele goleiro!!!"
quarta-feira, 7 de junho de 2006
Da série "será?"
"Borges era, ante todo, un poeta; pero además fue el escritor más literario de toda la historia de la literatura".
"Borges era, ante todo, un poeta; pero además fue el escritor más literario de toda la historia de la literatura".
Do mestre Villas-Bôas Corrêa:
"Quando fala sobre o que gosta e do que entende, o presidente-torcedor consegue sustentar mais de uma hora de entrevista sem escorregar em tolices ou esbarrar em delírios e metáforas extravagantes como nos seus improvisos de todos os dias na maratona de candidato em campanha.
Quando não vê o escândalo da corrupção, não enxerga o córrego de lama do caixa dois e do mensalão, distorce a verdade para engambelar o eleitor, conta vantagens sobre coisas que não fez ou exagera, o presidente simplesmente está falando sobre o que não sabe, sobre o que não entende, sobre o que não gosta."
"Quando fala sobre o que gosta e do que entende, o presidente-torcedor consegue sustentar mais de uma hora de entrevista sem escorregar em tolices ou esbarrar em delírios e metáforas extravagantes como nos seus improvisos de todos os dias na maratona de candidato em campanha.
Quando não vê o escândalo da corrupção, não enxerga o córrego de lama do caixa dois e do mensalão, distorce a verdade para engambelar o eleitor, conta vantagens sobre coisas que não fez ou exagera, o presidente simplesmente está falando sobre o que não sabe, sobre o que não entende, sobre o que não gosta."
Um dia depois da invasão do Congresso...
"The goal of the MST is to force the federal government to speed up land redistribution. Theoretically, the group has the constitution on its side. Much of the privately held farmland in Brazil lies fallow. The government can expropriate this idle land (negotiating a purchase price with the owner) and then settle poor farmers on the property. In practice, though, there's not much budgeted for the program. What's more, landowners have little trouble tying up the process in the courts. So, guided by the spirit of the legislation, the movement's strategy is to break the law. Several hundred families will leave their shacks at the crack of dawn, show up on private land waving hoes and machetes, and start building shelters with whatever wood and plastic sheeting they can carry".
Mais aqui.
"The goal of the MST is to force the federal government to speed up land redistribution. Theoretically, the group has the constitution on its side. Much of the privately held farmland in Brazil lies fallow. The government can expropriate this idle land (negotiating a purchase price with the owner) and then settle poor farmers on the property. In practice, though, there's not much budgeted for the program. What's more, landowners have little trouble tying up the process in the courts. So, guided by the spirit of the legislation, the movement's strategy is to break the law. Several hundred families will leave their shacks at the crack of dawn, show up on private land waving hoes and machetes, and start building shelters with whatever wood and plastic sheeting they can carry".
Mais aqui.
terça-feira, 6 de junho de 2006
Palavras, apenas, palavras, pequenas...
"Quando as pessoas o chamam de travestido isso o perturba?
- Não me importo, isso é apenas uma palavra. Palavras são palavras, nada mais do que isso."
Este é Buck Angel, auto-intitulado "O homem com uma vagina". Ou ainda, a mulher que virou homem e depois, gay. É melhor ler o resto aqui.
"Quando as pessoas o chamam de travestido isso o perturba?
- Não me importo, isso é apenas uma palavra. Palavras são palavras, nada mais do que isso."
Este é Buck Angel, auto-intitulado "O homem com uma vagina". Ou ainda, a mulher que virou homem e depois, gay. É melhor ler o resto aqui.
segunda-feira, 5 de junho de 2006
Dust
Assisti na última sexta a "Pergunte ao pó", adaptação cinematográfica que o roteirista de "Chinatown" fez do clássico de John Fante. Admito que conhecia o livro só pelo nome por puro preconceito. Toda vez que lia alguma referência, sempre era associado a Bukowski e aos beats em geral. Pensei que já tinha passado da fase. Não precisava ver alguém que pensava ainda viver na segunda fase do romantismo. No meu raciocínio, ver duas horas de um escritor maldito se lamentando porque ninguém o entendia era passável, perder dias de leitura com o livro, não. Com esse pensamento, encarei a projeção.
E me surpreendi.
O livro aborda, sim, o ambiente de um escritor ainda iniciante, sem muitas perspectivas, mas não há (muita) lamentação, nem "cheiro de fossa", como pesquei por aí. O foco principal é a relação dele (Arturo Bandini, alter-ego do escritor, interpretado por Collin Farrell) com Camila Lopez (uma mexicana interpretada pela voluptuosa - eufemismo, por favor - Salma Hayek). E como ele não consegue lidar com a paixão que nasce por Camila, e como a mexicana queria se transformar numa americana nata, sem sotaque, sobrenome chicano, trejeitos e vestimentas características.
Talvez o livro seja mais intenso na abordagem "do escritor maldito", por isso, menos palatável para o gosto menos afeito com o adocicado da auto-piedade alheia - como o meu. Para alguns, está leve demais. Para mim, teve o tempero certo.
Assisti na última sexta a "Pergunte ao pó", adaptação cinematográfica que o roteirista de "Chinatown" fez do clássico de John Fante. Admito que conhecia o livro só pelo nome por puro preconceito. Toda vez que lia alguma referência, sempre era associado a Bukowski e aos beats em geral. Pensei que já tinha passado da fase. Não precisava ver alguém que pensava ainda viver na segunda fase do romantismo. No meu raciocínio, ver duas horas de um escritor maldito se lamentando porque ninguém o entendia era passável, perder dias de leitura com o livro, não. Com esse pensamento, encarei a projeção.
E me surpreendi.
O livro aborda, sim, o ambiente de um escritor ainda iniciante, sem muitas perspectivas, mas não há (muita) lamentação, nem "cheiro de fossa", como pesquei por aí. O foco principal é a relação dele (Arturo Bandini, alter-ego do escritor, interpretado por Collin Farrell) com Camila Lopez (uma mexicana interpretada pela voluptuosa - eufemismo, por favor - Salma Hayek). E como ele não consegue lidar com a paixão que nasce por Camila, e como a mexicana queria se transformar numa americana nata, sem sotaque, sobrenome chicano, trejeitos e vestimentas características.
Talvez o livro seja mais intenso na abordagem "do escritor maldito", por isso, menos palatável para o gosto menos afeito com o adocicado da auto-piedade alheia - como o meu. Para alguns, está leve demais. Para mim, teve o tempero certo.
domingo, 4 de junho de 2006
Às vezes acho que ao Brasil deveria ser permitido inscrever dois times na Copa. Brasil A e Brasil B. Isso faria com que as nossas chances, que já são muitas, literalmente duplicassem. Imaginem um time com (considerando o atual elenco) Juninho Pernambucano, Cicinho, Robinho, Rogério Ceni e outros? Superior a muita seleção que participa dessa Copa. Se não, todas.
sábado, 3 de junho de 2006
Marcos Caetano deve estar falando de mim:
"É impressionante a onda de pessimismo que vem se abatendo sobre parte considerável da torcida – e até de alguns cronistas esportivos – em relação às possibilidades da Seleção Brasileira na próxima Copa. O motivo do pessimismo? Otimismo. O otimismo, para muitos brasileiros, é capaz de provocar pessimismo. Outros torcedores, mais místicos, acreditam piamente que o time de Parreira terá enorme azar em terras alemãs. O motivo do azar? Sorte. A sorte, para muitos brasileiros, dá azar. Pode parecer esdrúxulo, mas muita gente acha que o Brasil irá mal justamente porque vai bem. Segundo essas mentes irrequietas, depois da tempestade não vem a bonança – depois da bonança é que vem a danada da tempestade.
Não por outra razão, notei certa alegria entre os pessimistas profissionais, logo após o corte de Edmílson. “Agora sim, as coisas começaram a melhorar. Tava tudo muito certinho. Daquele jeito, era batata que perderíamos”, disse um deles, velho conhecido meu, ao ouvir a notícia."
"É impressionante a onda de pessimismo que vem se abatendo sobre parte considerável da torcida – e até de alguns cronistas esportivos – em relação às possibilidades da Seleção Brasileira na próxima Copa. O motivo do pessimismo? Otimismo. O otimismo, para muitos brasileiros, é capaz de provocar pessimismo. Outros torcedores, mais místicos, acreditam piamente que o time de Parreira terá enorme azar em terras alemãs. O motivo do azar? Sorte. A sorte, para muitos brasileiros, dá azar. Pode parecer esdrúxulo, mas muita gente acha que o Brasil irá mal justamente porque vai bem. Segundo essas mentes irrequietas, depois da tempestade não vem a bonança – depois da bonança é que vem a danada da tempestade.
Não por outra razão, notei certa alegria entre os pessimistas profissionais, logo após o corte de Edmílson. “Agora sim, as coisas começaram a melhorar. Tava tudo muito certinho. Daquele jeito, era batata que perderíamos”, disse um deles, velho conhecido meu, ao ouvir a notícia."
Impressiona ler coisas do tipo: "'Nossa cultura privilegia a competição desenfreada e o ter sobre o ser. Se ainda somarmos a falta de perspectivas do jovem, o desemprego, a valorização do poder sobre o conhecimento e a premiação da corrupção, temos um ambiente que é um facilitador da depressão', diz Francisco Baptista Assumpção Junior, coordenador do Departamento de Infância e Adolescência da Associação Brasileira de Psiquiatria." A matéria ainda fala que um a cada oito adolescentes americanos (e há a correspondência com os brasileiros, segundo os médicos) sofrem de depressão. Além disso, há a explicação de que a depressão é um problema orgânico, não frescura ou algo do gênero. Leia toda a matéria.
Navegando por aí, descobri um site que sugere leituras para o internauta, baseado no atual livro que ele (você, eu...) estiver lendo. Até aí, vi pouca utilidade. Funciona mais como curiosidade que como outra coisa. O legal é a lista dos atuais mais lidos pelos internautas. Nem pelo primeiro lugar, obviamente uma obviedade, mas porque entre os 25 listados estão George Orwell, duas vezes, Scott Fitzgerald, Harper Lee, Yann Martel, com "Life of Pi" (se o Scliar soubesse...), Chuck Palahniuk e, pasmem, Gabriel Garcia Marquez. Excelente notícia, hein?
sexta-feira, 2 de junho de 2006
Uma data, pelo menos
O próximo projeto de Darren Aronofsky ("Pi", "Réquiem para um sonho"), a mega-produção "The Fountain", que tem no elenco Hugh "Wolverine" Jackman, que estava totalmente atolado, não sabendo quando nem como iria finalizá-lo, e que, segundo o RottenTomatoes é "uma história de amor, morte, espiritualidade, e a fragilidade de nossa existência nesse mundo" tem, enfim, sua data de estréia divulgada: 13 de outubro. Nos EUA.
O próximo projeto de Darren Aronofsky ("Pi", "Réquiem para um sonho"), a mega-produção "The Fountain", que tem no elenco Hugh "Wolverine" Jackman, que estava totalmente atolado, não sabendo quando nem como iria finalizá-lo, e que, segundo o RottenTomatoes é "uma história de amor, morte, espiritualidade, e a fragilidade de nossa existência nesse mundo" tem, enfim, sua data de estréia divulgada: 13 de outubro. Nos EUA.
Coincidência, teoria da conspiração ou...
Tenho aula com Cid Benjamin que, entre outras coisas, é candidato a deputado estadual pelo PSOL e irmão do César, vice da Heloísa Helena. Recebo dele, todos os dias, uma espécie de zine de comentários políticos. Olha o que ele escreveu hoje:
"Estávamos na noite de quarta-feira juntos eu e meus dois irmãos - Leo e César – quando César tentou ligar para sua casa. Invariavelmente as ligações caíam no 190 na Polícia Militar, não importa de que telefone fossem feitas.Pode ser coincidência, mas isso nunca tinha acontecido antes.César foi confirmado no último fim de semana como vice na chapa de Heloísa Helena, do PSOL."
Como dizia uma personagem de novela: Mistééééério.
ps. Sobre Heloísa Helena, é de bom tom ler a Helena Chagas.
Tenho aula com Cid Benjamin que, entre outras coisas, é candidato a deputado estadual pelo PSOL e irmão do César, vice da Heloísa Helena. Recebo dele, todos os dias, uma espécie de zine de comentários políticos. Olha o que ele escreveu hoje:
"Estávamos na noite de quarta-feira juntos eu e meus dois irmãos - Leo e César – quando César tentou ligar para sua casa. Invariavelmente as ligações caíam no 190 na Polícia Militar, não importa de que telefone fossem feitas.Pode ser coincidência, mas isso nunca tinha acontecido antes.César foi confirmado no último fim de semana como vice na chapa de Heloísa Helena, do PSOL."
Como dizia uma personagem de novela: Mistééééério.
ps. Sobre Heloísa Helena, é de bom tom ler a Helena Chagas.
Para os cineastas de plantão...
"Estão abertas as inscrições para a Première Brasil do Festival do Rio 2006, que este ano acontecerá de 21 de setembro a 5 de outubro.
Os prêmios concedidos pelo Júri Oficial são Melhor Longa-Metragem de Ficção, Melhor Longa-Metragem Documentário, Melhor Curta-Metragem, Melhor Direção, Melhor Ator, Melhor Atriz e Prêmio Especial do Júri.
Além da premiação do Júri Oficial, serão concedidos dois prêmios através de voto popular para Melhor Longa-Metragem e Melhor Curta-Metragem.
Poderão participar do Festival do Rio filmes de longa e curta-metragem, sendo: Longas-metragens de Ficção: inéditos, não tendo participado de mostras, festivais, nem qualquer sessão especial de caráter público; não explorados comercialmente em todo o território nacional; com cópia final em 35mm ou digital ( sistema de encodamento da Rain).
Para a etapa de seleção aceita-se cópias em 35mm, em VHS ou em DVD; Longas-metragens Documentários: não explorados comercialmente em todo o território nacional; com cópia final em 35mm ou digital ( sistema de encodamento da Rain).
Para a etapa de seleção aceita-se cópias em 35mm, em VHS ou em DVD; Curtas-metragens: produzidos entre 2005 e 2006, com cópia em 35mm ou digital ( sistema de encodamento da Rain).
Para a etapa de seleção aceita-se cópias em 35mm, em VHS ou em DVD; A data limite para as inscrições e postagem dos filmes é dia 5 de julho."
Mais informações no site do festival.
"Estão abertas as inscrições para a Première Brasil do Festival do Rio 2006, que este ano acontecerá de 21 de setembro a 5 de outubro.
Os prêmios concedidos pelo Júri Oficial são Melhor Longa-Metragem de Ficção, Melhor Longa-Metragem Documentário, Melhor Curta-Metragem, Melhor Direção, Melhor Ator, Melhor Atriz e Prêmio Especial do Júri.
Além da premiação do Júri Oficial, serão concedidos dois prêmios através de voto popular para Melhor Longa-Metragem e Melhor Curta-Metragem.
Poderão participar do Festival do Rio filmes de longa e curta-metragem, sendo: Longas-metragens de Ficção: inéditos, não tendo participado de mostras, festivais, nem qualquer sessão especial de caráter público; não explorados comercialmente em todo o território nacional; com cópia final em 35mm ou digital ( sistema de encodamento da Rain).
Para a etapa de seleção aceita-se cópias em 35mm, em VHS ou em DVD; Longas-metragens Documentários: não explorados comercialmente em todo o território nacional; com cópia final em 35mm ou digital ( sistema de encodamento da Rain).
Para a etapa de seleção aceita-se cópias em 35mm, em VHS ou em DVD; Curtas-metragens: produzidos entre 2005 e 2006, com cópia em 35mm ou digital ( sistema de encodamento da Rain).
Para a etapa de seleção aceita-se cópias em 35mm, em VHS ou em DVD; A data limite para as inscrições e postagem dos filmes é dia 5 de julho."
Mais informações no site do festival.
quinta-feira, 1 de junho de 2006
A melhor notícia que ouvi/li nos últimos dias foi de que PT e PSDB já estão pensando em fazer alianças depois das eleições.
Convenhamos: são partidos muito mais parecidos entre si que o PT do PL e o PSDB do PFL, suas parcerias nos últimos pleitos. Além disso, as duas instituições políticas possuem os melhores* quadros e teriam, facilmente, a maioria no Congresso - não precisando recorrer para mensalões na hora de aprovar emendas de reeleição.
* melhores, claro, se compararmos os ACMs da vida com os FHCs e/ou os ex-pastores Rodrigues com os Suplicys.
Convenhamos: são partidos muito mais parecidos entre si que o PT do PL e o PSDB do PFL, suas parcerias nos últimos pleitos. Além disso, as duas instituições políticas possuem os melhores* quadros e teriam, facilmente, a maioria no Congresso - não precisando recorrer para mensalões na hora de aprovar emendas de reeleição.
* melhores, claro, se compararmos os ACMs da vida com os FHCs e/ou os ex-pastores Rodrigues com os Suplicys.
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