Vai ser cheio, a turnê é caça-níqueis, vamos apenas ouvir, de longe, três caras que mal conversam no palco, quiçá fora dele, estragando o gramado do Maracanã. Além disso, experiências com bandas reunidas (Pixies), em eventos superlotados (Pearl Jam) e no Maracanã (Rush) não me trazem exatamente boas lembranças, sempre. Por que, então, vou ao Police na semana que vem?
A resposta simplista diria que gosto de shows e Police já foi uma banda que eu escutei muito, principalmente quando não era eu que escolhia a música, ou seja, antes dos meus 10, 11 anos. Ou seja 2, as músicas estão circulando dentro das minhas veias, junto com os glóbulos brancos, vermelhos e as plaquetas. Não é uma das minhas bandas preferidas, e até acho que o som ficou datada.
Mas este é o preço de 1) ser razoavelmente novo e ter uma cultura musical pequena, mas suficiente para se lembrar quem e o que é o Police; e 2) viver num país periférico, onde é difícil ter opções musicais com certa freqüência. Assim, pagamos, e caro, para ver o trio. Que, pelo menos, troquem bengaladas ao vivo.
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