Jonathan Swift nas suas "Viagens de Gulliver" afirma que as teorias de atrações dos corpos de Newton seria apenas uma das muitas teorias sobre o caso na evolução da ciência. O irlandês cita outras, de Aristóteles a Descartes, que explicaram o mundo nas suas épocas.
Além de demonstrar que o passo de Newton, seu desafeto oficial, era um arremate para uma longa caminhada, diferentemente do que aprendemos nas aulas de física, Swift avisa de algo mais interessante. Nem mesmo as ciências naturais estão a salvo do revisionismo histórico. Está aí a física quântica que não me deixa mentir.
Mais que uma visão, a picuinha pessoal de Swift demonstrou que devemos crer descrendo até da mais sólida realidade. Que uma conclusão final é apenas a metade do caminho para outra. Ou, como dizia o próprio Newton, "o que sabemos é uma gota, o que ignoramos, um oceano".
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