Eu tendo a não acreditar nas notícias sobre o aquecimento global porque, como toda informação vinda da editoria de ciência, ela vem mais envolta em novidades ditadas por uma moda que por uma comprovação realmente científica. Tudo bem, os caras lá da ONU que estudam o caso ganharam o prêmio Nobel, concordo, eles fazem um trabalho realmente importante - independentemente de acreditar ou não no aquecimento, sou extremamente a favor de qualquer atitude contrário ao desperdício e a favor da auto-sustentabilidade. Portanto, não é porque não acredito exatamente na ideia do aquecimento que promovo práticas condenáveis. Pelo contrário.
Mas é que a discussão do aquecimento global geralmente fica num fla x flu que não me interessa. Os bons contra os maus. Uma questão de apontar os culpados e, principalmente, uma busca messiânica pelo líder que vai nos tirar dessa. Faço a minha parte e sugiro que os do meu entorno também o façam. Mas daí a acreditar nisso...
Entretanto, uma coisa me chamou a atenção nessa chuva de hoje no Rio. Segundo os portais, é um recorde: há muitos anos não caía tanta água quanto neste 6 de abril de 2010. É por isso que estamos sofrendo as consequências, a que todos assistimos. Se voltarmos um pouco no tempo, para o ponto mais quente do verão, também percebíamos as mais altas temperaturas em décadas. Também era um marco histórico.
Se há algo que os que defendem o aquecimento global como um efeito da ação do homem sempre dizem é: teremos situações mais extremas a partir de então. Nada de terremotos ou tsunamis - que são problemas de placas tectônicas. Mas, secas, ondas de calor e chuva. E aumento de maré e dificuldades em escoar a água. Se não for uma coincidência o que estamos vivendo, é uma evidência.
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