Que a Vera Cruz foi importante, ninguém duvida. Mas ela estava sumida. Agora vai voltar.
O mais legal foi o final:
“Quando Lima Barreto viajou ao Nordeste, ele manteve contato com [o historiador, folclorista e antropólogo] Luis da Câmara Cascudo, que colaborou com o filme”, explica Galileu que também trabalhou em “O cangaceiro” como assistente de direção. “Perguntamos a ele sobre música e ele falou: ‘tem que pôr ‘Mulher rendeira'."
O diretor explica que o músico Zé do Norte veio participar do filme e acabou registrando “Mulher rendeira” como dele. Segundo Galileu, Zé do Norte correu o mundo e ganhou dinheiro com uma composição que, apesar do senso comum dizer que não tem autoria, tem um autor até muito famoso: Virgulino Ferreira da Silva, também conhecido como Lampião.
“A música é da avó de Lampião, Dona Jacosa, e a letra é do Lampião, que na verdade é seu sobrinho-neto. Antes de entrar no cangaço, ele fazia poesia e lia”, conta.
Um comentário:
é por isso que vou largar esse mundo.
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