Estava bêbadaShakespeare, "Macbeth", fala de Lady Macbeth, no ato I, cena VII, versos de 38 a 47.
A ambição que vestias? E dormiu?
E acorda para olhar pálida e verde
Pro que, livre, pensara? Doravante
Julgo assim o teu amor. Tens tanto medo
De seres, com teus atos e coragem,
Igual aos teus desejos? Queres ter
O que julgas da vida o ornamento,
Ou viveres como um covarde aos próprios olhos,
Deixando o "quero" curvar-se ao "não-ouso",
como um gato pescando?
Deixo registrado esse trecho, talvez um dos mais importantes de toda a peça, para futuras divagações. Deixo junto as questões: o "quero" deve se curvar ao "não-ouso"? Querer é o mesmo que ambicionar? O que acontece se optarmos por obedecer sempre o querer?
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