sábado, 24 de novembro de 2007

Luxos contemporâneos

Ficar sem fazer nada, curiosamente, é um dos meus luxos contemporâneos. Normalmente, estou tão cheio de coisas para fazer nos dias de semana que, nos fins-de, quando não plantoneio, sinto que tenho que preencher a lacuna com algo produtivo.

Qualquer segundo parado, deitado, olhando o nada, escutando música ou apenas lendo o jornal no sofá é desperdício. Poderia estar aprendendo algo novo, visitando coisas interessantes, vendo as diferentes formas do mundo. Em suma, sendo ativo.

O ócio não é bem visto pelo meu piloto automático. Eu, o outro, tenho que tomar as rédeas, de vez em quando, só para me lembrar que posso, sim, ficar deitado na sala vendo o Chung Li ser derrotado pelo João Cláudio Van Damme, como fiz há dois anos, no meu aniversário.

Agora vou parar de escrever para fazer um pouquinho de nada. Com licença.

Nenhum comentário: