Não me contive e tenho que dizer o óbvio, me desculpem: esse moço Damon Albarn é acima da média. To impressionado. O quanto ele já mudou, se transformou, deixa qualquer camaleão com síndrome de inferioridade. Hoje descobri uma produção dele lançada ainda no início deste ano que me fez abrir a boca e segurar o queixo até o fio de saliva escorrer rosto abaixo. Isso não faz, todavia, de "Rocket Juice & the Moon", o título em questão, o seu mais recente rebento. Esse posto fica para a ópera - isso, ópera - Dr. Dee.
Em "Rocket Juice & the Moon", Albarn faz parte de mais um supergrupo, como era, por exemplo, o The good, the bad and the queen. Desse grupo anterior, inclusive, ele repete o baterista, Tony Allen, que tem no currículo apenas a banda do Fela Kuti.
Neste suco de foguete e lua [eita nominho, hein], com uma produção mais de funk e afrofunk, Albarn deixou a caixa e pratos de Allen mais aparentes. Para groovar ainda mais as batidas, ele aproveitou que o Red Hot acabou e esqueceu de parar, e trouxe o Flea, considerado por muita boa gente um dos melhores baixistas do mundo.
Se isso não bastasse, ele ainda salpicou de participações especiais, como os meninos do Hypnotic Brass Ensemble - que parecem ter encontrado uma função na vida, a honrosa "músicos de apoio" - e Fatoumata Diawara, a minha grande surpresa-surpresa recente. Vi o show dessa malinesa no Back 2 Black em Londres e posso dizer que foi um absurdo. Vai do calminho voz-e-violão até a turbulência nível pomba gira sem deixar a peteca cair.
Mas como eu sei que a escalação de craques não faz um bom time, sugiro conferir apenas essa música abaixo antes de tirar as suas conclusões.
ps. Hoje comprei o ingrétis para vê-lo no hyde park, na final das olimpíadas. Na ocasião ele vai tocar com uma banda, tal de blur. dizem que é legal.
Em "Rocket Juice & the Moon", Albarn faz parte de mais um supergrupo, como era, por exemplo, o The good, the bad and the queen. Desse grupo anterior, inclusive, ele repete o baterista, Tony Allen, que tem no currículo apenas a banda do Fela Kuti.
Neste suco de foguete e lua [eita nominho, hein], com uma produção mais de funk e afrofunk, Albarn deixou a caixa e pratos de Allen mais aparentes. Para groovar ainda mais as batidas, ele aproveitou que o Red Hot acabou e esqueceu de parar, e trouxe o Flea, considerado por muita boa gente um dos melhores baixistas do mundo.
Se isso não bastasse, ele ainda salpicou de participações especiais, como os meninos do Hypnotic Brass Ensemble - que parecem ter encontrado uma função na vida, a honrosa "músicos de apoio" - e Fatoumata Diawara, a minha grande surpresa-surpresa recente. Vi o show dessa malinesa no Back 2 Black em Londres e posso dizer que foi um absurdo. Vai do calminho voz-e-violão até a turbulência nível pomba gira sem deixar a peteca cair.
Mas como eu sei que a escalação de craques não faz um bom time, sugiro conferir apenas essa música abaixo antes de tirar as suas conclusões.
ps. Hoje comprei o ingrétis para vê-lo no hyde park, na final das olimpíadas. Na ocasião ele vai tocar com uma banda, tal de blur. dizem que é legal.
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