terça-feira, 7 de setembro de 2004

Produção CASEIRA, entrega DOMICILIAR.

O sonho de qualquer empreendedor no mundo inteiro.

O porquê

Pedro Dória, um jornalista de menos de trinta anos que em NOMÍNIMO tem a incumbência de ser o ‘homem da internet’, foi o último que li sobre o tal conselho de jornalismo. E sua argumentação é completamente contrária a tudo o que havia LIDO até o momento (mesmo assim, também era CONTRÁRIO a sua IMPOSIÇÃO).

Sua TESE era uma peça de simplicidade: o TROÇO estatal + sindical já nasce obsoleto.

Seus ARGUMENTOS, de uma obviedade escrota: o conselho serve para coibir meia dúzia de grandes e tradicionais empresas de comunicação. Mas com a popularização (o termo é meu) da internet, CENSURAR uma produção sem periodicidade, sem regulamentação, até sem origem fixa se torna IMPOSSÍVEL.

Na PRÁTICA, copio-o: “Lá nos EUA tem comentarista político com blog na mão tão influente quanto comentarista político do ‘New York Times’. Com centenas de milhares de leitores diários. É só fazer uma busca no Google: determinados assuntos aparecem primeiro em blogs e só depois na grande imprensa”.

ANTES, já havia lido, em algum lugar, que, pela primeira vez na HISTÓRIA, blogueiro foi tratado de igual para igual com jornalista na convenção dos DEMOCRATAS.

O cerne

O SUJEITO, dono de blog, ou que participa de um site de música, ou literatura com uns amigos, sem nenhuma pretensão, só por esporte, mas com algum tipo de rigor, com vontade de fazer diferente: este será UM JORNALISTA. Talvez, um dia, ganhe até um dinheirinho para fazer o que mais gosta, de bobeira, em casa, sem exigir muito de si.

O google, só para ficarmos no raso, oferece, através do seu blogger, RENDA para o blogueiro através de PROPAGANDA. Criaram uma empresa que faz a interface entre os anunciantes e o dono do ‘conteúdo’. Seleciona produtos afins, cobra de um lado e PAGA por CLIQUE ao hospedeiro. São tão bonzinhos que deixam o blogueiro escolher a forma e o jeito de publicidade que mais gosta.

(Na sexta conferi e já tenho quatro centavos de dólares para receber ; )).

O finalmente

Os argumentos tradicionais já existem e já os escutei. O mais facilmente apontável: O Brasil NÃO é igual ao EUA. NÃO temos nem tantos computadores, nem tamanho acesso à rede. Complemento dizendo que NUNCA teremos uma equiparação. Mas e daí? Também não temos muitos leitores, quiçá de jornais. Entretanto, a profissão JAMAIS ficou em baixa.

Este espaço, como outrora dito, funciona bem assim: nosso jornalzinho da faculdade, que há trinta anos era mimeografado, há vinte fotocopiado, há dez impresso, agora é desta forma que VOSMECÊ confere. SÓ Abolimos o papel.

E temos a POSSIBILIDADE do acesso limitado apenas à vontade e à conexão dos leitores. Produção CASEIRA, entrega DOMICILIAR. O sonho de qualquer empreendedor no mundo inteiro.

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