César Maia, o Pan, e o que que temos a ver com isso?
O que vou escrever aqui é de tal obviedade, já foi tão escancarado em qualquer que seja o meio de comunicação, que se vc quiser parar de ler agora, não me sentirei, de maneira nenhuma, ultrajado.
Pois bem, para os que continuaram, tenho a honra de dizer que rola um boato nos hospitais públicos e centros de saúde comunitário, que a verba dessa área será (e está sendo) drasticamente afetada até o Pan de 2007 no Rio.
Tenho uma irmã que é dentista e trabalha para o município do Rio, em Santa Cruz - para piorar o lado dela. Diz ela que todos os materiais de consumo - luvas, brocas, químicos para esterelizar etc. - não existem mais. (Talvez o que impressione seja o fato de ter havido um dia.) Eles continuam a trabalhar no esquema de cada um leva uma parte.
Se chocar, será, talvez, pela informação sobre o Lorenço Jorge. Segundo Thaty (minha irmã), nesse hospital da Barra, bem visto pela sociedade de maneira geral, acabou até o papel para o receituário. Os médicos agora usam papel-higiênico com carimbo para substitui-lo.
Tudo isso com a justificativa do Pan. Ela me falou: "enquanto não passar o Pan, haverá falta generalizada de material". Isso, claro, eu não posso comprovar porque não apurei nada. Mas, lembremos que esses jogos só aconteceram em 2007!
E ainda queriam trazer os jogos olímpicos de 2012 para cá...
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