Agora vai...
Na Copa de 94, tínhamos Paulo Sérgio (alguém se lembra), Ronaldão (cabelos quadrados), Gilmar (el bigode). Em 1998, Gonçalves (meu deus), Júnior Baiano (uau) e ZÉ CARLOS (!!!). Já no Japão-e-Coréia, em 2002, Anderson Polga (efeito Felipão) e Vampeta (vulgo Cambalhotas). Agora, tínhamos quem? Cris? Não. Gilberto? Talvez. Mas não, não é comparável a um Doriva (98), por exemplo. Não, definitivamente, não tínhamos um completo desconhecido na Seleção.
Pela primeira vez desde sei lá quando, ou desde que eu me entendo por gente, que é a mesma coisa, não há um cabeça-de-bagre completamente anônimo para a grande massa. Bem, o conceito não é exatamente a fama, já que Júnior Baiano e Vampeta não eram, nem são, estranhos para o incauto. Mas um jogador que, sozinho, provocaria polêmica ao ser convocado. Não tínhamos. Vem aí, o gaúcho Mineiro, do São Paulo. Isso mesmo. Mais lembrado como o autor do gol do tricolor paulista na final do campeonato mundial interclubes do ano passado contra o Liverpool. E só por isso mesmo. Na seleção, jogou menos de três partidas.
Eu, que acredito mais em superstição que em lógica quando o assunto é Copa do Mundo, acho que agora e SÓ AGORA temos alguma chance de vencer a competição. Só para que o Mineiro seja lembrado (ou esquecido) como um campeão mundial de seleções.
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