terça-feira, 2 de maio de 2006

mais pitacos perdidos em e-mails

1) é claro que sou contra o "confisco" dos dutos da petrobras. mas, entre "confiscar" e deixar um acordo que fosse péssimo (e aqui entra o critério deles, não o nosso) eu ficaria com a primeira opção. com poucas dúvidas. aliás, "confisco", acho eu, nesse caso é um péssimo nome.

2) a bolívia de outros presidentes - que o evo morales tanto criticou e foi eleito por isso - fechou esses acordos. se os presidentes respeitassem exatamente o que o presidente anterior deixou aí, bem, no Brasil não mudaria nada porque continuamos com os mesmos programas econômicos e sociais do governo fh. mas, bem, ainda teríamos confisco de poupança, planos cruzado etc. os presidentes são eleitos exatamente para colocar as suas posições - diferentes ou iguais aos anteriores.

3) não estou imediatista MUITO pelo contrário. imagine a seguinte hipótese: queria que endurescesse com a ford para que ela se instalasse, sim, na bahia - eles queriam instalar no brasil, lembro-me disso, não iriam perder o mercado consumidor e industrial brasileiro - mas com mais vantagem que atualmente. ganharíamos em todos os prazos. o pequeno, o médio e o longo. não sou contra os investimentos externos, mas acho que não devemos ficar dependentes deles. esse é o meu principal ponto. sempre será.

4) não sou a favor do nacionalismo, pelo contrário. não vislumbro as fronteiras, muito por isso não me importo de ter sido "confiscado" por uma empresa de outro país. o que acho é que os países não devem ser opressores a nenhum outro país. se o presidente da bolívia, representante legal daquele país, eleito democraticamente pela população, acha que a petrobras está oprimindo a população, e a saída que ele acha que tem é "confiscar" os dutos para forçar uma nacionalização da empresa, eu tenho que, apenas, negociar pelo menor preço possível do gás. que eu pague mais para que a população da bolívia tenha mais recursos. se isso vai ser bem, mal ou não aplicado corretamente, já é OUTRO departamento...

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