A última parada
Confesso que a minha expectativa era baixa - o que pode justificar a minha grata surpresa. Logo se esse é o seu caso, pare por aqui, já que, para usar um eufemismo, elogiarei o longa.
Mesmo que não alimentasse grandes esperanças por essa terceira edição de "X-men" (por causa da substituição de Bryan "Os suspeitos" Singer por Brett "Dragão Vermelho" Ratner), o longa me fez dormir menos que o necessário para estar cedo (não muito) na cabine. Não me arrependi. Pelo contrário.
X-men, ao contrário das outras adaptações de quadrinhos, é algo mais social - no sentido de envolver toda a sociedade. Além do fato óbvio de ser uma equipe, os mutantes foram criados numa época em que serviam de metáfora para as aceitações raciais nos EUA.
Sobre este longa, pode-se dizer que não há fidelidade com as HQs, como, aliás, acontecia nos outros. Mesmo que eu não seja um grande expert no professor Xavier e cia, é possível perceber as nuances. Mas se há infidelidade, esta está na parte estrutural - Wolverine não se envolve tão intimamente com Jean Grey, por exemplo. A alma dos protagonista está lá, intacta.
A terceira incursão nas telonas dos mutantes não muda muito o foco dos anteriores, nem precisava muito. Desta vez a confusão é porque se descobriu uma fórmula que transforma mutantes em seres humanos sem poderes. Magneto, claro, não gostou da história. Junte a isso que eles fazem uma versão da história da Fênix, ou seja, Jean Grey está com problemas para dominar seus próprios poderes e temos "X-Men: the last stand".
Diferente dos anteriores, este é um longa mais ácido. Cruel, até. Como os outros, te prende do início ao fim. Mas, ao fim, você sai mais chocado.
Que venham os filmes sobre Magneto e Wolverine.
2 comentários:
FDP! Tu ja viu o filme ! :P
deve-se ter alguma compensação em ser (pseudo)jornalista. ou não?
;-)
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