Mais sobre a relação escritores/leitores:
"Deve ser desesperador ler ficção como se estivesse tomando colheradas de óleo de fígado de bacalhau, recusando-se a aceitar que não há relação relevante de causa e efeito entre o que o autor escreveu e o que vive(u). Bem, às vezes há, mas o grande barato da literatura de ficção não é o de ler como se não houvesse? Não há razão para tratar um alter ego do Phillip Roth ou um moleque que anda de Monark nas curvas de rio sujo de Joca Reiners Terron de maneira diferente que a menina dentuça que bate nos outros com um coelho azul. Para o bem do personagem e para o bem do próprio leitor. "
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