A morte é uma sacanagem. Sou cada vez mais contra. [daqui.]
I am not afraid of death, I just don't want to be there when it happens. [mais citações dele, aqui]Lembro que o Ruy Castro já tinha dito que Verissimo é o nosso Woody Allen. Acrescento que, ao menos, é mais simpático. Sua frase publicada ontem em entrevista à Folha [link lá em cima] mostra como os dois operam no mesmo tom de humor. Além disso, cresceram em ambientes muito parecidos, sendo influenciados pela cultura popular americana. O exemplo maior, talvez, seja o caso do jazz: além de fãs, ambos tocam em bandas.
A entrevista do Verissimo é recheada de frases incríveis. Eu diria que praticamente toda a resposta tem, ao menos, uma boa tirada. É uma sucessão de humor. Como quando ele diz que
O problema é que eu não conseguia distinguir alucinação de realidade. Ouvia conspirações à minha volta, meu espírito, ou coisa parecida, andou até em Pelotas, que fica a 200 quilômetros de Porto Alegre, e tenho quase certeza de que não dancei uma valsa com a enfermeira que me ajudou a sair da cama pela primeira vez, na UTI.Ou quando afirma que não vai
dizer que fazer crônica é como andar de bicicleta, a gente não desaprende. A analogia é boba. Nem andar de bicicleta é como andar de bicicleta. Sempre é preciso recuperar o equilíbrio.Eles são, talvez, a última geração em que a ironia ainda poderia ser considerada inofensiva.
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