In his preface, Quijada wrote that his “greater goal” was “to attempt the creation of what human beings, left to their own devices, would never create naturally, but rather only by conscious intellectual effort: an idealized language whose aim is the highest possible degree of logic, efficiency, detail, and accuracy in cognitive expression via spoken human language, while minimizing the ambiguity, vagueness, illogic, redundancy, polysemy (multiple meanings) and overall arbitrariness that is seemingly ubiquitous in natural human language.”
Quijada, fotografado por Dan Winters |
Um dos problemas graves de Quijada remete a Wilkins. Conforme anotou Borges no seu famoso ensaio, o defeito da proposta do "capellán de Carlos Luis, príncipe palatino..."era acreditar ser possível mapear as atitudes humanas. Como se fossem finitas. Como se cada interpretação da vida fosse igual. Como se as próprias palavras não tivessem vida própria e mudassem seus sentidos anos depois. A língua é uma ótimo exemplo de como, mesmo dentro do que nós costumamos chamar de humanidade, desse processo que consistiu em levar a razão para dentro da animalidade, nós não temos controle de nada.
Um belo exemplo disso, é aquela passagem do ensaio de Borges, ainda mais famosa, exatamente porque foi citada por Foucault como epígrafe da sua tese, "As palavras e as coisas".
Esas ambigüedades, redundancias y deficiencias recuerdan las que el doctor Franz Kuhn atribuye a cierta enciclopedia china que se titula Emporio celestial de conocimientos benévolos. En sus remotas páginas está escrito que los animales se dividen en
a. pertenecientes al Emperador
b. embalsamados
c. amaestrados
d. lechones
e. sirenas
f. fabulosos
g. perros sueltos
h. incluidos en esta clasificación
i. que se agitan como locos
j. innumerables
k. dibujados con un pincel finísimo de pelo de camello
l. etcétera
m. que acaban de romper el jarrón
n. que de lejos parecen moscas
Nenhum comentário:
Postar um comentário