A exposição que abre ao público hoje no CCBB do Rio, e que já passou pelo de São Paulo arrastando multidões, não deveria ficar conhecida - como já está sendo chamada em todos os lugares - por "Impressionista".
Porque, na verdade, há impressionistas, vários, mas não apenas. A exposição, como o nome oficial explica perfeitamente ["Impressionismo: Paris e a Modernidade – Obras-Primas do Museu d’Orsay"], é um pequeno, e ótimo, apanhado de obras deste museu que, apesar de não ser o mais famoso da capital francesa, é, provavelmente, o mais charmoso.
E, como o nome também demonstra, mostra essa cidade, tão retratada pelos pintores do século XIX, o período de foco desse grupo que transitou antes, durante e depois da onda impressionista. Exatamente, no momento em que a modernidade estava se concretizando - ou seja, se tornando uma realidade.
Essa é, porém, a única ressalva a ser feita na exposição. Com um tamanho perfeito [nem muito grande, nem muito pequena], ela consegue uma média altíssima entre obras acima-da-média e outras na média. É chato e complicado afirmar isso, mas nem todas as obras que estão em um grande museu são boas, admitamos. Geralmente a curadoria tende a priorizar outros aspectos que não só e necessariamente a qualidade, como História, acervo, obras raras, autoria, ou argumentos muito mais relativos, subjetivos, como a preferência de cada um.
Nesta exposição, entretanto, mesmo as obras de artistas menos conhecidos [como o italiano Boldini, ou os franceses Daubigny ou Vuillard], ou de temas menos óbvios [como a industrialização francesa] têm um impacto incomum. Separei algumas obras que são, para mim, as mais... hum... impressionantes, e que eu vou postar ao longo do dia, em outros posts. São elas: "Mulher com jabô branco", de Renoir, que aliás, se casa, na minha cabeça louca, com "O armário de roupas brancas", de Vuillard, e que vai dar em Klimt. Tudo exposto de Toulouse-Lautrec [um dia vou escrever só sobre ele]. "Cena de festa no Moulin Rouge", de Boldini e "A garçonete com cerveja", de Manet. E "A colheita" de Daubigny além de, é claro, "O lago das ninfeias - harmonia verde", de Monet.
Não me surpreenderá se a expectativa do museu, de bater o seu recorde de público por dia, for alcançada. É totalmente merecida.
Porque, na verdade, há impressionistas, vários, mas não apenas. A exposição, como o nome oficial explica perfeitamente ["Impressionismo: Paris e a Modernidade – Obras-Primas do Museu d’Orsay"], é um pequeno, e ótimo, apanhado de obras deste museu que, apesar de não ser o mais famoso da capital francesa, é, provavelmente, o mais charmoso.
E, como o nome também demonstra, mostra essa cidade, tão retratada pelos pintores do século XIX, o período de foco desse grupo que transitou antes, durante e depois da onda impressionista. Exatamente, no momento em que a modernidade estava se concretizando - ou seja, se tornando uma realidade.
Essa é, porém, a única ressalva a ser feita na exposição. Com um tamanho perfeito [nem muito grande, nem muito pequena], ela consegue uma média altíssima entre obras acima-da-média e outras na média. É chato e complicado afirmar isso, mas nem todas as obras que estão em um grande museu são boas, admitamos. Geralmente a curadoria tende a priorizar outros aspectos que não só e necessariamente a qualidade, como História, acervo, obras raras, autoria, ou argumentos muito mais relativos, subjetivos, como a preferência de cada um.
Nesta exposição, entretanto, mesmo as obras de artistas menos conhecidos [como o italiano Boldini, ou os franceses Daubigny ou Vuillard], ou de temas menos óbvios [como a industrialização francesa] têm um impacto incomum. Separei algumas obras que são, para mim, as mais... hum... impressionantes, e que eu vou postar ao longo do dia, em outros posts. São elas: "Mulher com jabô branco", de Renoir, que aliás, se casa, na minha cabeça louca, com "O armário de roupas brancas", de Vuillard, e que vai dar em Klimt. Tudo exposto de Toulouse-Lautrec [um dia vou escrever só sobre ele]. "Cena de festa no Moulin Rouge", de Boldini e "A garçonete com cerveja", de Manet. E "A colheita" de Daubigny além de, é claro, "O lago das ninfeias - harmonia verde", de Monet.
Não me surpreenderá se a expectativa do museu, de bater o seu recorde de público por dia, for alcançada. É totalmente merecida.
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