"Pão e vinho"
Na verdade vivem os deuses
mas sobre nossa cabeça, acima em outro mundo
trabalham eternamente e parecem preocupar-se pouco
se vivemos. Tanto se cuidam os celestes de não ferir-nos.
Pois nunca poderia contê-los um débil navio,
somente às vezes suporta o homem a plenitude divina.
A vida é um sonho dos deuses.
Mas o erro nos ajuda como um adormecimento.
E nos fazem fortes a necessidade e a noite.
Até os herois crescidos em uma cunha de bronze,
como em outro tempo seus corações são parecidos em força
aos celestes.
Eles vivem entre trovões.
Me parece às vezes melhor dormir, que estar sem companheiro.
A esperar assim, o que fazer ou dizer eu não sei.
E para que poetas em tempos de carência?
Mas, são, dizes tu, como os sacerdotes sagrados do Deus do
vinho,
que erravam de terra em terra, na noite sagrada.
[daqui]
E o iniciozinho de outro poema, "Patmos" [traduzido, dessa vez, para o inglês aqui]:
Is near, and hard to grasp.
But where there is danger,
A rescuing element grows as well
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