Um livro para o pensamento, nada além disso: ele pertence àqueles para quem pensar é um prazer, nada além disso.
Ter sido escrito em alemão é inoportuno, para dizer coisa pior: eu queria tê-lo escrito em francês e então ele não apareceria como uma confirmação das aspiração do Reich alemão.
Os alemães de hoje não são mais pensadores: alguma coisa além disso os deleita e os impressiona. A vontade de potência como um princípio pode ser inteligível para eles.
É precisamente entre os alemães de hoje que o povo menos que em qualquer outro lugar. Mas quem sabe? Em duas gerações, ninguém precisará do sacrifício envolvido em todo desperdício de poder nacionalista e em se tornar estúpido.
Acho que Nietzsche, que escreveu essa passagem no finalzinho do século XIX, e que foi publicado apenas depois de ele morrer, no famoso "Vontade potência", errou feio, errou rude, com relação ao nacionalismo, mas acertou com relação às duas gerações.
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